quinta-feira, 5 de junho de 2014

A MAIOR REVANCHE DE TODOS OS TEMPOS

O papo vai animado entre Bernardinho, o supercampeão do vôlei, e Parreira, o homem do tetra, conhecimento voando para todo lado, até que seu Bernardo chega ao chaveamento das competições, onde sempre surge o tal grupo da morte. Diz que esse grupo normalmente aponta os finalistas, a ideia é que tendo que passar por todas as dificuldades na fase inicial, a equipe sai robustecida para os jogos fatais.

A meu ver, os grupos B – Espanha, Holanda, Chile e Austrália – e D – Uruguai, Inglaterra, Itália e Costa Rica – são aqueles em que as durezas para passar de fase serão mais sentidas. Nos demais, se os principais países ficarem pelo caminho é zebra.

Quem pode então sair robustecido para as fases finais? Deduzo que Espanha e Holanda no grupo B, um deles vai pegar o Brasil já nas oitavas, Itália e Uruguai no D, se o Brasil passar para as quartas pegará um desses dois campeões mundiais para chegar à semifinal.

Resumo da história, se enfrentar dificuldades pode gerar um campeão, o Brasil que vai de taco a camarão de entrada, pega ossos duríssimos a seguir, passando, seguindo a teoria, vai para a os dois últimos jogos a ponto de bala. E aí, fico pensando, e se o Uruguai for o primeiro do grupo D na fase inicial?

Amigos, pode se repetir a final de 50. Já imaginou, o time que entrou na Copa pela janela, uma repescagem com o onze das mil e uma noites da Jordânia, e ontem recebeu do presidente a sua Bandeira, solenemente entregue ao Capitão Lugano, chegar à final, pronto a lutar os noventa minutos, como diz a faixa do torcedor “dejar todo hasta el final está en nuestra naturaleza”, seria um espetáculo de emoções insuperáveis. Eu trocaria qualquer coisa pelo repetir da história, a maior revanche de todos os tempos.

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