O brasileiro perdeu muito do seu entusiasmo com o hexa. A Canarinho, que
já fora problemática contra a Croácia, piorou. Foi um time estático, jogadores
limitados a posicionamentos preestabelecidos, sem a movimentação imprescindível
para iludir a defesa mexicana.
A dependência de Neymar ficou escancarada, se o supercraque continuar sendo a única andorinha por certo não faremos verão. Oscar limitadíssimo foi menos um o tempo todo, só o Felipão não viu, ou demorou a ver, ou não quis ver.
O ataque não atacou e pouco cooperou na marcação, o que deixou os
volantes às voltas com todo o ataque mexicano. O amigo sabe que não morro de
amores por volantes, mas culpar Paulinho e Luiz Gustavo é o cúmulo. Paulinho
pode não ser o jogador da Copa das Confederações, achar que seu menor
rendimento é causa do resultado é erro grave.
Fred apagou. No lance em que Paulinho finaliza o passe de peito de Tiago
Silva, o atacante assiste a bola passar sobre ele e demora uma vida para ficar
de frente para o gol. Em jogo de Copa, jogar com menos dois, menos três, é
pedir para morrer.
Felipão deve se conscientizar de que a família está em dificuldades, o
esquema está submetido à marcação, o time dependente demais de Neymar, da
iniciativa de alguns, não mete medo em ninguém. É hora de mudar. Tivemos sorte
imensa de cair neste grupo frágil. Temos tempo de alfinetar dorminhocos, dar
fim a titularidades absolutas, criar uma nova fórmula. Se assim não for,
ficamos nas oitavas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário