terça-feira, 20 de setembro de 2011

APLAUDIR NÃO PODE

GRAMADO DA BAIXADA
Guerrón relaciona o mau rendimento do Atlético na Baixada à má qualidade do gramado. Segundo ele “está um pouco estragado”.
Vou discordar. O jogo de domingo mostrou o Figueirense trocando passes curtos e longos com precisão, fazendo a bola rodar, gastando o tempo, irritando os atleticanos.
O que dificulta a atuação do Atlético é a incapacidade de manter a posse de bola.
A marcação adversária, aproximada e firme, e a melhor disposição em campo, preenchendo melhor os espaços, dão ao visitante o domínio da bola e do jogo.
O Atlético começa marcando com disposição, antecipando-se aos armadores, colocando pressão e, pouco a pouco, vai se distanciando, permitindo o espaço mínimo para o receber da bola e giro para a continuidade do lance sem qualquer incômodo.
Houve momentos do jogo contra o Figueira que o armador alvinegro estava cercado por três rubro-negros, nenhum com ação direta sobre ele. Sem pressão, o passe sai certo, a visão do lance fica clara, as possibilidades de sucesso são grandes.
O campo está ruim, mas não é o vilão da história.
TAPETÃO
O Atlético hoje corre o risco de perder até dez mandos de campo, graças ao Ibiapina, o ingênuo, caído como um pato cego na armadilha do senhor Marcelo de Lima Henrique.
O histórico concorre para que o Atlético saia ileso. O presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, já foi punido duas vezes, uma por interpelar a arbitragem, outra por estar no banco de reservas, mas o clube não sofreu qualquer pena.
A linha de defesa parece seguir nessa direção. O coxa Domingos Moro, defensor perpétuo das cores rubro-negras, sabe tudo. Gostaria que ele atacasse a arbitragem, colocasse o homem de azul como incentivador do tumulto, com sua arbitragem agressiva e nitidamente prejudicial ao Atlético.
Concorre contra o Atlético o discurso de Paulo Schimitt, autor da denúncia. Segundo ele o atrasa Furacão teria sido expulso três vezes, um recorde. Até onde vai minha lembrança, o senhor Schimitt é paranaense. Se for mesmo a coisa piora muito. É notória a nossa capacidade de passarmos muito além da justiça no julgamento dos nossos próprios pecados.
O ATLÉTICO SEGUIU
Sinto falta na relação de jogadores a caminho da Bahia de Fabrício e Paulinho. Até ontem titulares absolutos, com o Delegado caíram em total esquecimento. Nem relacionados estão.
No jogo contra o Figueira a perna do menino Héracles pesou no segundo tempo. Paulinho poderia ter entrado, até para fazer o que Madson não consegue, chegar na linha de fundo.
Fabrício pelo menos sabe chutar com os dois pés, neste time do Atlético, grande vantagem.
Cleber Santana será julgado hoje e conforme o resultado segue para a Bahia. No jogo de sábado, o zagueiro da seleção, o maravilhoso Dedé, levou amarelo no início do jogo, deu de dedo no juiz e permaneceu em campo, para fazer faltas e mais faltas e ajudar o Vasco a golear o Grêmio.
Espinafrar o juiz pode, quebrar os adversários pode, aplaudir não pode.

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