quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O VALOR DA GENTE RUBRO-NEGRA

O Palmeiras treinou ontem com Marcos; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Patrik; Kleber, Fernandão e Luan. As declarações dos jogadores apontam para esforço máximo visando reverter a tendência dos dois últimos jogos, derrota para o Botafogo e empate com o Cruzeiro em casa, após vitória expressiva contra o Corinthians.
O Palmeiras sem Valdívia sofre pela falta de alguém que faça a transição inteligente da defesa para o ataque. Márcio Araújo e Marcos Assunção avançam, Cleber volta para buscar puxando os zagueiros, Luan é incansável pela esquerda, tanto no ataque como na defesa, mas falta a inteligência, trocada pela forte dinâmica de jogo, ditada pela marcação aproximada e persistência ofensiva.
Os dois laterais chegam pelos lados do campo. Ilsinho dribla para a linha de fundo e consegue bons cruzamentos da direita. Gabriel Silva tem bom entrosamento com Luan e com frequência um deles está cruzando bolas da esquerda. Luan cruza e chega para finalizar. Para o Felipão é Deus no céu e Luan na terra.
Patrik é um desses medianos que se mata para ter o aval de Felipão, dá sangue pelo meio, sem a qualidade para dar um passe decente. A distância técnica para Valdívia é imensa.
A novidade Fernandão – um desses centroavantes que o Ibiapina não acha –, está sempre na área pronto para finalizar ou fazer o pivô para os companheiros. Foi com sua assistência que Luan marcou ante o Cruzeiro. Estreou com gol contra o Corinthians. Cleber é o gladiador que briga na frente da área, ou para entrar e finalizar, ou conseguir faltas ótimas para Marcos Assunção bater.
Quando a trama ofensiva complica, vai para o jogo aéreo, até com a entrada do nosso Chico, autor do gol em escanteio que decretou nossa derrota no primeiro turno. Pode ser o temor das bolas alçadas que impôs a escalação de Rafael Santos. Se Lopes quis se salvar do jogo aéreo, vai conhecer o horror terrestre.
O setor a atacar é o esquerdo, com Pablo e Guerron dentro da área para finalizar os cruzamentos. Pablo tem que se soltar, jogar sem pressão, arriscar as jogadas e chutes da divisão de base.
Se o Atlético jogar como macho será jogo ruim, de muito choque, muitas faltas e placar pequeno. Ainda estou abalado com a escalação de Lopes.
A torcida tem que ir, mesmo com este tempo horrível, só para mostrar ao mundo o valor da gente rubro-negra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário