segunda-feira, 26 de setembro de 2011

TENHA FÉ!

Muita calma nesta hora.
Não adianta perder a cabeça.
Fora da luta jogo a jogo, fora da tranquilidade não há salvação.
Estamos preocupados com arbitragem, valorizando demais. A arbitragem brasileira é péssima, é uma piada de mau gosto, mas o que fazer. Contra o Bahia, o juiz deixou de dar um pênalti para os baianos no final do primeiro tempo. Lá ajudou. Aqui nos matou. O Atlético tem que ser realista. Estamos trazendo os homens de preto, amarelo, azul, todos contra nós. Nossa permanência na zona de rebaixamento é fruto de muitos fatores, dos quais os erros de arbitragem participam com pequeno percentual.
O jogo era muito difícil, digno do pedido de bênçãos antecipadas ao Senhor.
No campo, o previsto se tornou realidade. Aos trancos e barrancos o Atlético enfrentou o Flu, conseguiu penalidade absurdamente perdida, fez seu gol, teve jogador expulso, enfiou-se na defesa e cedeu o empate. Como a vitória viria do nosso extremo esforço, salpicado de suor e enganos, o empate veio por ser o destino natural do jogo após a expulsão. Só muita sorte nos garantiria os três pontos.
O principal defeito do Atlético continuou sendo a troca de passes. A saída de bola deficiente e os passes longos muito imprecisos entregam a bola para o adversário e nos colocam em permanente dificuldade. Os cabeceios defensivos de Rafael Santos são sempre sem direção. Os lançamentos para jogadores marcados com cobertura um desperdício.
Mesmo com erros básicos, o Rubro-Negro lutou, conseguiu marcar presença no ataque e marcou com Paulo Baier. O gol nasceu da postura ofensiva, da presença de vários jogadores na frente, possibilitando a escapada livre do capitão. É isso que temos que fazer. Avançar as linhas de defesa, tentar o gol, aproximarmos nosso meio da área adversária.
Vai ser difícil. Claro que vai. Os gols serão poucos, os árbitros inverterão faltas, correremos riscos defensivos. Infelizmente, inexiste solução na prateleira que não passe pelo ataque.
Fosse eu Antonio Lopes passaria a semana com treinamentos leves – por favor, esqueçam as maratonas científicas que afastaram Marcinho –, insistindo na saída correta de bola, nos rebotes defensivos bem orientados, no aperfeiçoamento da troca curta de passes, no convencimento de que a arbitragem deve ser deixada de lado.
Continuo achando que ainda dá. Temos que insistir. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Temos que ter a paciência da água. Vai melhorar. Daqui a pouco a barragem se rompe, tudo se ajeita, as chances melhoram, a torcida vai junto e rio volta a fluir com naturalidade.
Este texto calminho começou cheio de ódios e rancores. Tive que colocá-lo na geladeira, retocá-lo algumas vezes até chegar a algo que achei justo e de algum proveito. Vamos torcedor! Acalme-se! Deixe de procurar inimigos! Tenha fé!

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