quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EXPERIÊNCIA DE COMBATE

Para começar as boas notícias. O Atlético não perderá mandos de campo. O Ibiapina pegou 140 dias de gancho, três meses e dias. Será salvo pelo indulto de Natal.
Voltemos à dura realidade. O Atlético volta a jogar com o Bahia, time do papai Joel, caído do Botafogo, caído do Cruzeiro, agora tentando levantar o time da boa terra. Joel não quer “escorregar”, para isso “não vai correr tantos riscos” na partida que o meia Lulinha chamou de “jogo dos 200 pontos”.
Se não vai correr riscos, é provável que repita o time que venceu o Fluminense, com três volantes, um armador e dois atacantes. Vamos escalar o provável tricolor de aço.

O TIME








MARCELO LOMBA



MARCOS
PAULO MIRANDA

TITI
DODÔ








FABINHO
FAHEL
HELDER











CARLOS ALBERTO



JONES CARIOCA






SOUZA




Como funciona? Os volantes pouco se arriscam a passar a linha de meio campo, os laterais chegam muito pelos lados, Carlos Alberto se posiciona pela meia esquerda, usa e abusa da individualidade, seja para limpar a jogada ou conseguir a falta, Jones tenta a ponta direita e Souza fica dentro da área fazendo pivôs ou colocando a bola para dentro. É simples. Como tudo que papai Joel faz, baseado na defesa, na marcação forte.
A evolução do Bahia passa pelos laterais. Contra o Grêmio, começou com Jancarlos pela direita e Marcos pela esquerda. Tomou um baile, levou dois, trocou Marcos de lado e quase empatou. Contra o Flu, manteve Marcos na direita e inventou Dodô na esquerda. Marcos teve participação em dois gols que derrubaram a evolução do time do Abelão. Dodô incomodou pela esquerda.
Os três a zero contra o Flu não mostraram muita coisa além da força defensiva. O primeiro gol saiu em rebote do goleiro nos pés de Souza, o segundo, contra de Gum, o terceiro em pênalti de Gum sobre Lulinha. Gum estava encantado. O placar não teve origem em grande atuação do ataque baiano.
Carlos Alberto armou seu circo até tomar uma no tornozelo e deixar o campo antes do primeiro tempo. É dúvida para hoje. Lulinha, seu substituto, joga com menos espalhafato, é mais veloz, cai pelos dois lados do campo. Também tomou uma na canela de rachar o osso, obra do gentil Edinho, que aprendeu a dar botinadas no Inter e agora as distribui pelo Fluminense. Também é dúvida.
A defesa apresenta vulnerabilidade pelo setor de Marcos. Como mora no ataque, deixa buraco a ser explorado pelo adversário e coberto por Fabinho, o síndico do setor. O Fluminense cansou de cruzar bolas a partir da esquerda, sem resultado. Paulo Miranda e Titi são bons na bola aérea, tanto lateral como frontal, o que inviabiliza os lançamentos longos centrais.
O Atlético tem que impedir a ação de Marcos e Dodô, bloquear o meia que aparecer para o jogo e tentar a sorte no ataque, confiar na ousadia dos castelhanos. Paulo Baier terá muita dificuldade. Coloque-se a camisa do Flamengo no Bahia e temos um espelho do jogo que vencemos por dois a um em Macaé. Pelo menos temos experiência de combate.

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