sábado, 17 de setembro de 2011

VAMOS À LUTA

Algo que o técnico do Figueirense gosta: valorizar a posse de bola. Algo que Jorginho não gosta: faltas laterais.
Quanto se observa a quantidade de passes certos do Figueirense, 7269, em relação aos do Atlético, 5998, pode-se inferir que a boa classificação do time da cidade de Floriano tem por base a posse de bola.
Isso ficou claro em jogo do Figueira contra o Atlético Goianiense, no Serra Dourada, quando o treinador do Dragão, desejando a vitória, a ponto de acontecer, tirou o meia Victor Hugo e colocou mais um atacante. No mesmo instante, o meio de campo ficou sob controle catarinense e o empate permaneceu no placar. Como diz o comentarista barriga-verde, o Figueirense “gosta de jogar com a bola”.
Gosta e tem jogadores para isso. O lateral esquerdo Juninho e os volantes Ygor e Túlio são pontos importantes de transição do jogo. Na frente, Elias, antigo sonho de consumo do Rubro-Negro, é o armador das jogadas.
Tinha.
Juninho, Ygor e Túlio estão fora. Na lateral esquerda entra Helder, sem a capacidade de chegar ao ataque do substituído. Os volantes, que assumem a marcação, não têm a mesma qualidade dos titulares. Jônatas, ex-Flamengo, recomeçando a carreira, é quase um meia, bate bem faltas, pode ajudar. O paraguaio Pittoni também tem algum cacoete ofensivo. Jackson e Coutinho, os outros na expectativa, são mais marcadores. Jorginho vai escolher entre a posse de bola e a marcação.
O reforço importante vem do departamento médico. É Maikon, o jogador que dá ritmo ao meio campo, faz a armação pela esquerda. Com Elias, dá a certeza de bom toque de bola na intermediária ofensiva.
No ataque Somália cede o lugar para Julio Cesar e forma com Wellington Nen dupla de atacantes de velocidade, com o segundo voltando mais para buscar o jogo. Falam bem de Julio Cesar. Ainda não vi jogar. Vem de contusão.
Para quem não gostou do Atlético no 442 contra o Flamengo, muito provavelmente vá assistir o Figueirense copiando o modelo, trocando passes, deixando o tempo passar, saindo para o contra-ataque a partir de Elias ou pelo lançamento longo para Wellington Nen pela direita.
O Atlético não pode repetir o jogo contra o Galo, quando permitiu o toque de bola mineiro, ficou recuado na defesa, tonto, correndo atrás, até tomar o gol e perder a partida.
Temos que morar no ataque, aproveitar as vulnerabilidades do Figueira, o jogo pelos lados do campo e o recuo demasiado dos volantes, permitindo os constantes chutes de fora. Marcar a saída de bola à frente, bloquear Elias e Maikon são ações táticas a cumprir com dedicação.
Dedicação ao jogo é a palavra. Jogo solidário, acerto de passes, finalizações precisas. São poucas as chances de gol que aparecem em uma partida. Não se pode errar. Lopes sabe tudo isso, deve ter treinado nossos jogadores à exaustão.
Vamos lá rubro-negro, fazer a nossa parte. O Lopes já nos convocou. Vamos à luta.

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