Eu gostaria de saber o que pensa o treinador colombiano do encontro de sexta com o Brasil, o que pensam alemães e franceses da possibilidade de enfrentar a Canarinho na semifinal. Certo é que as últimas exibições brasileiras lhes colocou na ponta da língua o “sim, é possível”.
Nem a torcida imensa bota medo. Desarticulada, sofrendo com as más apresentações, vacila e fica no “eu sou brasileiro...”. O torcedor chorando ao lado do campo parece ter virado um peso psicológico a mais para o grupo, uma ajuda inesperada para colombianos, gregos e troianos.
Felipão vai ter que mudar. Os craques da mesa tática criaram duas soluções. A primeira utilizando três zagueiros, David Luiz poderia sair para o apoio, a segunda com três volantes. Não gosto de ambas, cheiram a medo.
Três zagueiros sem longo treinamento é um perigo, três volantes na seleção é um tiro na cultura nacional. As duas opções levam ao fortalecimento defensivo em matar ou morrer, prefiro tentar matar que espernear para não morrer, a bolada chilena na trave ainda me incomoda.
No meu pobre juízo, Felipão tem que manter seus dois volantes e liberar meias e atacantes para girar no ataque. A fixação de Hulk e Oscar como ponteiros bloqueia a subida dos nossos laterais, dificulta a saída de bola, facilita a marcação adversária. A movimentação obriga à falta, contra o Chile não tivemos uma boa para bater, possibilita o acúmulo de jogadores em setor do campo, facilita a transição, cria situações, agita a torcida.
Aí, se quiser dar vida ao time, troca Oscar por Willian, Daniel Alves por Maicon, mantém Fred por substituto de mesmo nível, dá a ele a liberdade para cair pelos lados. É... escrevendo, escrevendo, acho que encontrei a palavra para resolver o problema. A insubstituível liberdade.
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