terça-feira, 26 de julho de 2011

A BATALHA APENAS COMEÇOU

Recebe Petraglia na intermediária, mata no peito, avança solitário, a torcida empurra, passa pelo primeiro, sofre carga, persiste, o juiz dá a vantagem, entra na área, pedala, dá uma caneta no zagueiro, toca por cima do goleiro e.......... golaaaaaaaaaaçoooooooooo! Goooool do Imperaaaaador!
Depois dos gols de Morro Garcia, o Rubro-Negro precisava do gol de Petraglia. Ele veio aos quarenta e sete do segundo tempo, para trazer ainda mais luz ao momento atleticano.
A escolha da proposta de Petraglia para a conclusão das obras da Baixada é uma vitória pessoal sua, eivada de obstinação, de fé na sua própria capacidade, de credibilidade junto ao torcedor e conselheiros do clube. Petraglia está de parabéns.
Está de parabéns o Atlético. Quando se falava que Petraglia seria impedido de participar do Conselho por falta a cinco reuniões, os ânimos estavam à flor da pele, venceu a tolerância, possibilitou-se a sua fala, a colocação da melhor proposta, sua importante escolha.
Fala-se em perdas e ganhos. Prefiro não olhar por esse prisma. Venceu a proposta que nos trará grandes responsabilidades imediatas e imensos retornos financeiros futuros. Por sorte nossa, o visionário Petraglia é rubro-negro, foi ele o idealizador do projeto, foi dele o empenho na sua apresentação, foi dele a vitória nas urnas.
Por outro lado, inexistia uma proposta do presidente Malucelli, que o colocasse como disputante e consequente perdedor. Saiu da reunião sem um peso que sempre relutou em carregar, livre para cuidar do futebol e da administração do Atlético, pronto a cumprir a missão de entregar o cargo com a equipe na primeira divisão.
Atleticanos de fé! Demos um exemplo de amor ao nosso rubro-negro, de união acima de todos os preconceitos. Estão de parabéns os conselheiros, os que abraçaram vigorosamente a causa de Petraglia, aqueles que entenderam ser melhor ouvir e escolheram movidos unicamente pela razão.
Atleticanos de fé! Temos um trabalho imenso pela frente. Construir uma arena avançada no tempo, dentro dos mais modernos padrões mundiais, levar um time ainda em formação ao seu devido lugar no cenário nacional.
Petraglia não pode ficar só no seu ofício construtor. Precisará de apoio, de força, serão muitas as dificuldades. O trabalho será duríssimo.
O time precisará cada grito dos doze mil rubro-negros de Esparta, dos guerreiros da lua nova, daqueles que nunca faltam, não deletam, trincam os dentes e seguem em frente.
Vamos rubro-negro do meu coração. Levanta-te e anda. A batalha apenas começou.

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