sábado, 23 de julho de 2011

QUE ASSIM SEJA

FUTEBOL
Vamos para a terceira partida com Renato Gaúcho. Depois de um zero a zero com o Avaí, com dois dias de trabalho e a derrota frente ao Vasco, temos a prova de fogo com o Botafogo.
Se contra o Avaí o time mostrou apenas mais disposição e andou entre a vitória e a derrota, no Rio de Janeiro já se pôde ver um pouco do trabalho do professor. A defesa foi mais sólida, o meio de campo funcionou, conseguimos criar situações de gol, até então inexistentes. Não foi muito, mas foi um avanço.
Leio críticas ao goleiro Renan no primeiro gol do almirante. Pode ser, quem sabe um pouco de confiança em exagero, maior preocupação com o seguimento da jogada do que com a defesa propriamente dita. Porém, acho que o gol, como todo desastre, foi consequência de cadeia de erros, cometidos nos quinze segundos finais de um tempo de jogo, envolvendo todo o setor esquerdo da nossa defesa.
Caio Júnior diz que vai escalar o Bota depois de estudar o Atlético. Assim fazendo, vai forçar seu ataque pela direita, setor por onde o Vasco conseguiu seus dois gols. Renato, Caio e Alessandro devem entrar sobre a posição de Paulinho, quem sabe mesmo Maicosuel abandone a esquerda para beliscar nossa vulnerabilidade. Renato deve ter solução para o problema.
Na semana procurou resolver nossos graves dificuldades de fundamentos. Finalizações e cruzamentos foram treinados. O treinamento conduz à perfeição. Embora a torcida deseje a multiplicidade das chances de gol, elas aparecem poucas vezes durante os noventa minutos. O defensivismo que tomou conta do nosso futebol as tornou ainda mais minguadas. Por isso, surgida a chance, por vezes única, deve ser transformada em gol. Ao final do último jogo, o que mais se ouviu foi “quem não faz leva”. Nada mais verdadeiro.
Para fazer, tem que criar a situação. Vejo a presença de Marcinho como fundamental para suprir essa necessidade. Marcinho é jogador calejado, com capacidade para realizar assistências e desprendimento para realizá-las. Sua escalação pode mudar a forma de atuar do Atlético, até então mais voltada para a individualidade e a obtenção de faltas nas proximidades da área.
Achei ótima a ideia de Renato participar do rachão da sexta-feira. Pode parecer nada, mas terá reflexos muito positivos no psicológico da equipe. A torcida não deve esperar jogo fácil. Será outro reinício de Brasileiro para o Atlético. Vamos com tudo.
BASTIDORES
Leio matéria sobre reunião de Malucelli com pessoal da mídia. O texto expõe, sem colocar entre aspas as frases do presidente, o que nos permitiria uma melhor apreciação de seu conteúdo.
No meio do longo dissertativo, encontro um ponto mais do que importante para o momento atual do clube. Malucelli diz colocar de lado a briga com Petraglia. Senhores, um raio de luz.
Chegou a hora da diplomacia refinada. Sunitas e xiitas devem dar sua ajuda, afastar-se por um instante. O Atlético, nossos filhos e netos precisam de um átimo de ponderação. Da reunião de segunda-feira podemos sair divididos, pequenos, alvos da chacota inimiga. Ou podemos sair lado a lado, unidos seria pedir demais, caminhando para um futuro melhor. Que assim seja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário