sexta-feira, 29 de julho de 2011

FALAR O QUÊ?

Alguém pode me explicar como se podem perder três gols em que os atacantes chegam livres, com a bola controlada, na cara do goleiro? Não? Nem eu. O que foram aqueles petelecos?
Alguém pode me explicar como jogador, que já nos colocou no bico do corvo, aparece em campo com a camisa 13, nos minutos finais de partida complicadíssima, só para trazer o fantasma de volta? Não? Nem eu.
Se a individualidade não resolve nos momentos decisivos, o esforço coletivo vai pelo ralo.
Tenho um caro amigo que, citando treinador com passagem pelo Paraná, do qual já esqueceu o nome, ainda lembra a frase lapidar do professor calejado: “não contratem jogador ruim que eu escalo”.
Assim vive o Rubro-Negro. As substituições vão acontecendo e a chapa esquentando.
O Atlético não conseguiu manter minimamente a posse de bola, permitiu os avanços dos laterais do Ceará – o Vicente cruzou e finalizou umas trinta vezes, o João Marcos entrou para arrematar o trabalho do Boiadeiro –, e, quando conseguiu encaixar os contra-ataques, desperdiçou as chances de forma medíocre.
O amigo me perdoe. Eu queria te animar, mas, falar o quê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário