quarta-feira, 12 de agosto de 2015

AJOELHOU TEM QUE REZAR

Desacordado, uma das suas piores partidas do ano, o Atlético perdeu com méritos, créditos e louvores para o Urubu. Nada a contestar, baile no Maraca. Se o jogo é um espetáculo que dá razão ao tal direito de imagem, os jogadores do Atlético mereceram seus bons trocados, deixaram o Flamengo deitar e rolar, serviram de escada para a bela exibição da ave agourenta.

Quem acompanha o Atlético no seu jogo a jogo sabe que fora de casa, longe da torcida, o time é pífio, desfibrado, se pudesse ficar em Curitiba, entregar os três pontos e descansar seria bom negócio. Contra o Palmeiras acreditei que o Furacão tivesse atingido sua maturidade, pois me enganei. O Palmeiras é que é ruim mesmo, perdeu até para o Coxa. O grande elenco do Porco é uma dessas fantasias da imprensa do grande eixo.

O Atlético na muda com a chegada dos castelhanos ainda não conseguiu se acertar. Seu MM manteve o time do início de jogo contra o Sport, erro grave, teve que substituir ainda no primeiro tempo. Outro erro grave é entender que Barrientos é o jogador a entrar, Hernández é muito mais aceso, quer jogo, é dele a posição de Bruno Mota. Falando em Sport, a defesa do Atlético poderia aprender com o Leão que o cabeceio frontal deve ter a direção de companheiro e não ser uma bola sem destino para o meio de campo povoado pelo adversário.

Erros grosseiros levaram a gols do Urubu. Falha indesculpável de Vilches no primeiro, cabeceios ridículos no gol de Emerson. Contra uma defesa que entrega na bola aérea o Atlético não conseguiu nem escanteios, nem faltas que dessem oportunidade de aproveitar o erro. O Atlético nunca foi tão furacão, uma barafunda que acabou na sua autodestruição. Seu MM que vai para o campo com o provérbio pronto para o final do jogo, poderia ajustar a gravata, dar um sorriso equilibrado e usar o velho e surrado ajoelhou tem que rezar.

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