sábado, 22 de agosto de 2015

DIPLOMA NA PAREDE

Há uma diferença entre superioridade e supremacia. Na superioridade teu time vence, é melhor, mas o adversário tem bons momentos, dificulta, faz o teu goleiro trabalhar. Na supremacia o adversário sofre os noventa minutos, tem zero chances ofensivas, luta para evitar goleada acachapante. Pois amigos, no jogo contra o Ituano o Internacional exerceu a supremacia sobre o time do seu Juninho Pernambucano.

Em dezessete minutos fez dois a zero e maltratou os supercraques de Itu como aquela lutadora americana que deu uns sopapos em brasileira bocuda. Como não poderia deixar de ser o Colorado do seu Argel é um time simples, joga num 4222 que se transforma em 442 defensivo. Os dois volantes Nilton e Rodrigo Dourado, os armadores D’Alessandro e Sasha, no ataque Valdívia e Vitinho. Tudo isso com muita movimentação, o esforço definido pelo lado direito do campo com D’Alessandro, Valdívia e o lateral William, o lado esquerdo quase que completamente esquecido.

Os atacantes Vitinho e Valdívia, a dupla “viva”, são rápidos e verticais, fortes no contra-ataque. É um time técnico, veloz, que não dá chance na defesa, força no ataque. D’Alessandro circula colocando bolas por sobre a defesa, deixando seus companheiros livres na cara do gol. Por sorte o lateral William, constante no ataque, não joga, será substituído por Léo, aquele que nos deixou pelo Flamengo e de lá para cá dorme em bancos variados.

Jogo duro. O que mais me assusta é escalação atleticana que colei de jornal: Weverton; Eduardo (Pereirinha), Kadu, Wellington e Sidcley; Otávio, Hernani, Bruno Mota e Nikão; Douglas Coutinho e Cléo. Isso se chama namorar com o perigo, dar sopa para time devendo satisfação à torcida. Vai ser luta entre o treinador com ensino médio e o mestre com pós-doutorado na Europa, admirador do futebol escocês. Vamos ver quanto vale o diploma na parede.

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