Há
uma diferença entre superioridade e supremacia. Na superioridade teu time
vence, é melhor, mas o adversário tem bons momentos, dificulta, faz o teu
goleiro trabalhar. Na supremacia o adversário sofre os noventa minutos, tem
zero chances ofensivas, luta para evitar goleada acachapante. Pois amigos, no
jogo contra o Ituano o Internacional exerceu a supremacia sobre o time do seu
Juninho Pernambucano.
Em
dezessete minutos fez dois a zero e maltratou os supercraques de Itu como
aquela lutadora americana que deu uns sopapos em brasileira bocuda. Como não
poderia deixar de ser o Colorado do seu Argel é um time simples, joga num 4222
que se transforma em 442 defensivo. Os dois volantes Nilton e Rodrigo Dourado,
os armadores D’Alessandro e Sasha, no ataque Valdívia e Vitinho. Tudo isso com
muita movimentação, o esforço definido pelo lado direito do campo com D’Alessandro,
Valdívia e o lateral William, o lado esquerdo quase que completamente
esquecido.
Os
atacantes Vitinho e Valdívia, a dupla “viva”, são rápidos e verticais, fortes
no contra-ataque. É um time técnico, veloz, que não dá chance na defesa, força
no ataque. D’Alessandro circula colocando bolas por sobre a defesa, deixando
seus companheiros livres na cara do gol. Por sorte o lateral William, constante
no ataque, não joga, será substituído por Léo, aquele que nos deixou pelo Flamengo
e de lá para cá dorme em bancos variados.
Jogo
duro. O que mais me assusta é escalação atleticana que colei de jornal: Weverton; Eduardo (Pereirinha), Kadu, Wellington e Sidcley;
Otávio, Hernani, Bruno Mota e Nikão; Douglas
Coutinho e Cléo. Isso se chama namorar com o perigo, dar sopa para time
devendo satisfação à torcida. Vai ser luta entre o treinador com ensino médio e
o mestre com pós-doutorado na Europa, admirador do futebol escocês. Vamos ver
quanto vale o diploma na parede.
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