Falei
que voltaria para falar de esquema e aqui estou. Não para ensinar seu MM que
deve saber mais do que eu, afinal, estudou nas Oropa, tem diplomas na parede.
Sei menos, muito menos, mas sei que o esquema é dependente das características
dos jogadores disponíveis, saiu muito fora desse eixo as abóboras não se
acomodam, a carroça anda com dificuldade.
Falando
em jogador, falando em voltar, retorno a Marcos Guilherme. O menino novamente
fez uma tabela com Crysan e ficou na cara do gol, a bola tirou tinta da trave,
quase nos deu o um a zero de que tantos precisávamos. Marquinhos já fizera o
mesmo contra o Avaí, então marcou nosso primeiro gol. A prática mostra que o
piá rende muito mais entrando pelo meio, ficando próximo da área para chegar e
concluir para as redes. E onde está Marcos Guilherme?
Escorregando
pelos lados do campo, tentando entrar na diagonal, sempre em dificuldades. Não
tem velocidade de ponta, eu falo da velocidade de Cirino, não tem o chute do
Roben para finalizar com sucesso. Alguém lembra um cruzamento do piá que
redundou em gol? Alguém me ajude. Não me lembro.
Marcos
Guilherme é muito mais efetivo pelo meio, pode até vir buscar a bola pelos
lados, mas seu rendimento máximo acontece ali pelo centro da lavoura onde pode
entrar na vertical, trocar passes, colocar-se em condições de arremate, receber
faltas, produzir. Agora com Hernández, o Atlético pode ter dupla de bons
armadores com liberdade para circular pelo ataque, aproximar-se de Walter, a
chegada pelos lados fica para os laterais, para quem tiver sabedoria para usar
o espaço. E como fica a marcação vai perguntar o amigo? Marcação é recomposição
rápida. Recompostas as duas linhas de quatro, clara a missão do piá, ele vai
cumprir. Falei no esquema? Acho que sim. Por linhas tortas. O amigo entende.
Nenhum comentário:
Postar um comentário