Diz
seu Milton Mendes: “Nosso torcedor tem que estar paciente e ajudando a equipe.
Espero que ele vá ao estádio e nos ajude muito”. Ele está certo. Com esquema
apostando na segurança defensiva o Atlético é time de poucos gols, vinte e três
no Brasileiro, pouco mais de um por partida. O time pouco pressiona a saída de
bola adversária, encolhe na expectativa do desarme e do contra-ataque. É o
jeito de jogar escolhido pelo treinador.
Quando
ataca tem os jogadores espalhados pelo campo, os cruzamentos encontram poucos
dentro da área, os defensores deitam e rolam. Aí o gol fica para as bolas
paradas, para as jogadas individuais, como o gol de Nikão contra o Joinville.
Como pouco marca, o Furacão corre o pior dos riscos, levar um gol e ficar à
mercê do adversário, ser vítima do seu próprio veneno.
Para
quem tem dificuldades para marcar com o adversário pouco mais solto em campo,
com o danado entrincheirado na defesa torna-se quase impossível. Fácil lembrar
o jogo com o Sport em que fomos empatar no último dos minutos, o zero a zero
contra o Santos salvo por Weverton, as partidas contra Flamengo e Inter perdidas
nos primeiros minutos.
A
participação mais central de Nikão e a chegada de Hernández melhoraram o volume
de jogo pelo meio do campo, podem acabar com a solidão de Walter no comando. Já
pedi a mesma participação de Marcos Guilherme. É duro imaginar que vamos nos
defender na arena magnífica. Enfim, estou resignado, vou para o estádio com
toda a paciência do mundo, atendendo aos apelos do seu MM. Ele sabe a
necessidade da vitória. Ele que nos ajude muito.
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