A estatística prova que o Leão é osso
duro de roer. Perdeu uma, ganhou sete, empatou oito. Perdeu para o Galo, 2 x 1,
em BH. Nas três últimas rodadas ganhou do São Paulo (C), 2 x 0, empatou com o
Grêmio (F), 1 x 1, com o Cruzeiro (C), 0 x 0. O jogo de domingo vai ser de
tirar as calças pela cabeça, o Atlético vai ter que reforçar a equipe médica
para pais com as coronárias em pandarecos, distribuir “de grátis” baldes de
suco de maracujá.
Apenas uma derrota mostra que o Sport
é time coletivamente forte, bem treinado, os veteranos que o compõe estão dando
sangue, desejosos de mostrar serviço, colocar o frevo nas ruas da Veneza brasileira.
Com 15 gols sofridos, menos de 1 por partida, mostra a força da defesa, melhor,
do esquema defensivo, o amigo sabe que defender começa com o atacante
importunando a saída de bola adversária. Com 26 gols marcados, mais de 1,6 por
jogo, é o segundo melhor ataque do campeonato. Tem saldo positivo de 11 gols. Defende-se
a patadas vigorosas, ataca a dentadas devastadoras.
O Atlético vem de três vitórias, duas
fora, Avaí e Palmeiras, Chapecoense na arena magnífica. Oscilou mais no campeonato,
perdeu seis, está a um ponto do Leão graças às nove vitórias conseguidas. Disse
que o jogo contra o Palmeiras marcou a maturidade do Furacão, a equipe se
consolidou, parece ter chegado ao patamar de entrosamento já demonstrado pelo
Sport há mais tempo. Bem na hora. A partida será encontro de gente grande, um
Leão mais velho, ardiloso, pronto a causar dano, um Furacão mais jovem, ousado,
pronto a provar que é o dono do pedaço, ou território. Você tem que ajudar. O
jogo é imperdível.
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