A manchete anuncia: Jogo para casa
cheia. Melhor chamada seria: Jogo para recorde de renda. Gostaria de entrar na
Baixada no domingo e encontrá-la com público saindo pelo ladrão. Irmãos... como
gostaria. Entretanto, todos sabemos que o sonho no caso é sonho mesmo, então
mais justo esperar pelo melhor público do ano. Um bom acréscimo nas associações
já seria gol de placa.
O Atlético contratou o
lateral-esquerdo Alan Ruschel do Internacional. Mostra ser previdente. O elenco
atleticano está carente de laterais, não estou nem falando em qualidade, estou falando
de quantidade. Que o gaúcho velho apeie do pingo no Caju, vista os carpim, as
bota de agarrador e dê-lhe laçaço no inimigo.
Meses atrás alguém reclamou que o
torcedor do Atlético compra no ano menos camisas do clube que o botafoguense em
um mês. Pois o presidente do Botafogo reclama da média de público na segundona,
não chega a 7,5 mil torcedores no Engenhão, os piores números entre todos os times
de maior expressão que passaram pela série B. Quando passamos por essa
desgraça, jogando em campinhos classe E, o número de sócios do Furacão sempre
se manteve acima dos quinze mil. Reclamar da torcida do Atlético sem ressalvas é
um pecado.
Disse o lateral-direito Samuel Xavier
do Sport: “O Atlético-PR é uma equipe rápida e
jovem. Eles jogam para frente. Vi o jogo contra o Palmeiras e mesmo fora de
casa eles vão para cima. É um time leve e temos que ter atenção. A gente está
trabalhando a marcação e no ataque precisamos ser eficientes para matar o jogo”.
Trabalhando a marcação, eficiência no ataque. A receita que serve para o Leão
serve para o Furacão. Com uma pitada de ousadia, um recorde de renda nas
arquibancadas, o Atlético doma essa fera.
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