Enrolado
com as emoções de Furacão e Palmeiras esqueci de gravar o primeiro tempo de
Sport e Cruzeiro. O amigo vai ter que se contentar com minhas observações sobre
os 45 minutos finais do jogo. Pois irmãos, o time atual do Leão faz jus ao nome
inglês. Defende com duas linhas de quatro lineares, paralelas homem a homem,
quando da substituição não é o treinador que fala com o substituto, é seu
auxiliar, o mister fica com aquela cara de Sherlock, a mão segurando o queixo
quase caindo de tanta sabedoria.
O
time defende com o milagreiro Danilo Fernandes no gol, salvou contra o Grêmio e
no último minuto contra a Raposa, uma primeira linha de quatro com Samuel Xavier,
Matheus Ferraz, Durval e Renê, a segunda com Élber, Rithely, Wendel e Marlone,
na frente, atrapalhando a saída de bola, Diego Souza e André.
Para
atacar solta os laterais, avança os volantes, abre uma linha com Élber pela
direita, Diego Souza pela meio, Marlone pela esquerda, André faz o pivô
centralizado. Para nossa sorte é espelho do Palmeiras, pouco mais rígido, tem até
o seu Arouca, Rithely, dono da saída de bola, alguém a ser impedido de jogar.
Assim, estamos prontos para enfrentar o Leão. Perdendo, o Brocador entra no
lugar de Élber, a equipe passa a jogar com dois atacantes.
O
time parece ter cansado no final do jogo, o Cruzeiro teve três ótimas chances
de marcar a partir dos 85. Achei a defesa fraca na bola aérea, o pouco que vi
pode me levar ao engano. O Leão vem a Curitiba para maravilhar-se com a
Baixada, com a torcida atleticana, defender e contra-atacar. Aí eu torcedor me
arrepio. Tenho cisma com esse Diego Souza, acho que sempre marca contra o
Furacão. Sai prá lá pressentimento. O Sport é um Palmeiras em vermelho e preto,
ganhamos no Palestra, ganhamos na magnífica. Você ainda não comprou ingresso? Pois
pode comprar, com o seu apoio são três pontos garantidos.
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