O amigo dedicado de corpo e alma ao
Furacão me pergunta sobre o jogo de domingo. Respondo que a torcida tem que
dizer presente, a hora é de mobilização rubro-negra, o tempo do chororô já
passou, eu sei que a crise tá braba, bate na porta de todo mundo, eu mesmo já
vivo de genérico há muito tempo, o formosa já substituiu o papaia, mas quem tem
um troco sobrando tem que correr para o espaço sócio Furacão e se associar.
Para quem vai a todos os jogos a
associação é o melhor caminho, fica até barato. Para quem não vai, tem lá seus
plantões, seus compromissos impeditivos, associa-se se puder, ai vai da
carteira de cada um. Certo é que o ingresso é caro, se o amigo paga meia fica
mais em conta, a inteira é pedra no caminho. A política do clube parece levar
para a manutenção do preço alto como forma de obrigar a associação, o preço do
ingresso não vai baixar.
O Atlético tem chance de manter a
linha dura, abrir uma fresta nas portas da Arena magnífica. Domingo é dia dos
pais, oportunidade de ouro para fazer um agrado ao pai rubro-negro, um meio
ingresso àquele que apresentar a certidão de nascimento de um pestinha, levar
na canguta diabrete vestido em rubro-negro. Coisas do gênero, gente de
marketing é criativa por natureza, não sou eu que vou ensinar o padre a rezar
missa.
O rei é malvado, tem lá suas razões, difícil
abrir brecha na sua muralha. O jogo é cinco estrelas, para o não sócio que
escolhe o que assistir é hora de gastar os 150, mas se vai gastar 150 para ver
um jogo se associa logo e passa o mês dentro da arena. A vantagem é óbvia, penso
que a situação, infelizmente, virou queda de braço em que todos perdem. A ascensão
da equipe pode desequilibrar a balança, vai ver, de uma hora para outra, o
Walter lota a arquibancada.
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