Obrigado exames médicos a fazer,
passei frente ao estádio em decomposição que parece teremos de fazer uso tendo
em vista o megaevento Rod Stewart a se realizar na Arena magnífica em 17 de
setembro. Fila imensa de sofredores investia contra os guichês em busca de
ingressos, as faces tristes, os corações aos pulos, as bocas tiritando preces, os
rosários, as figas de guiné seguros com fé por mãos tremelicantes.
Nem sei contra quem o “glorioso” joga
seu destino. Deve ser um daqueles jogos valendo a vida, um fim de guerra em que
as crianças entram em campo para defender a bandeira em frangalhos, pronta a
cair em mãos inimigas. Nem sei a situação do coirmão alviverde, sei apenas que
Neto, o ex-atacante do Corinthians, já decretou que o verdinho segue de mala e
cuia rumo à segunda divisão. Se for verdade tudo bem, o Coxa tem experiência no
assunto, cai e volta. O torcedor do maior vencedor do mundo não tem com o que
se preocupar.
O Furacão enfrenta o Verdão cheio de
pose, o torcedor porco está cantando vitória, vai à Allianz Arena pensando em
golear. O principal motivo é se achar superior, não por um elenco carregado de
estrelas, um time verdadeiramente soberbo, e sim pelo histórico de time de
grande centro, algo que deixou de entrar em campo há muito tempo, lenda que só
sobrevive na cabeça do torcedor.
Tenho fé no Furacão. Uma vitória hoje
nos coloca em excelentes condições em fins de primeiro turno, o empate também
não é ruim. Vamos para o jogo cheios de cuidados, carregados de ousadia. Lá
pelo final do jogo entra um castelhano e dá passe com açúcar para Nikão. É gol
rubro-negro. O torcedor atleticano não se preocupe, o time vai ralar noventa
minutos, defender, atacar e vencer. Acho que as filas no Couto Pereira
influenciaram meu texto. Hoje levantei torcedor.
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