sexta-feira, 21 de agosto de 2015

GANHAMOS

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Placar excelente, em termos numéricos todos os meus desejos se realizaram. Em termos de atitude, futebol praticado, para o meu gosto o Furacão foi meio ventania, aquele encolhe estica esperado para o jogo de domingo contra Inter, nunca contra o Joinville carregado de desfalques que em determinado momento do primeiro tempo até se assanhou, andou querendo marcar, o que seria um desastre tremendo.

O jogo deixou clara a Walter dependência ofensiva do Atlético. Se El Gordito não está na ponta para cruzar, dentro da área para finalizar, o carro empaca, embora Coutinho tenha tido presença importante na área, feito um e perdido outro na cara do goleiro. Com Walter caindo pela direita e a subida de Eduardo o Furacão passou o primeiro tempo forçando pelo lado, esquecida a esquerda, o pote tanto foi à fonte que aos 42, e só aos 42, Hernández serviu Eduardo livre pela ponta, o cruzamento saiu perfeito, Walter esticou o pezão, gol rubro-negro.

O tempo inicial acabou com seis finalizações para o time da casa, três para o Furacão. Só aos 30 minutos tivemos jogada de pressão na saída de bola catarinense, o desarme e o lance perigoso. Eu esperava essa pressão o tempo todo, o Atlético em campo era muito superior ao adversário, com a apresentação desestimulante estimulou Davi a usar o seu bodoque.

Estou reclamando e dou uma olhada na minha prancheta do segundo tempo. O Joinville não fez nada, Weverton não foi incomodado. O Atlético teve ação ofensiva, no início de cada uma um W de Walter, de novo a presença importante do atacante. Aos 29 Coutinho marcou em escanteio. Fim de guerra. Na partida sem maiores estresses perdemos Vilches e Alan Ruschel, Kadu saiu baleado. Trabalho para a preparação física, departamento médico. Boa presença da torcida, meio desbocada, cutucando o leão com vara curta. É, não gostei de muita coisa. Pouco importa, ganhamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário