Uma
coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Placar excelente, em termos
numéricos todos os meus desejos se realizaram. Em termos de atitude, futebol
praticado, para o meu gosto o Furacão foi meio ventania, aquele encolhe estica
esperado para o jogo de domingo contra Inter, nunca contra o Joinville
carregado de desfalques que em determinado momento do primeiro tempo até se
assanhou, andou querendo marcar, o que seria um desastre tremendo.
O
jogo deixou clara a Walter dependência ofensiva do Atlético. Se El Gordito não
está na ponta para cruzar, dentro da área para finalizar, o carro empaca,
embora Coutinho tenha tido presença importante na área, feito um e perdido
outro na cara do goleiro. Com Walter caindo pela direita e a subida de Eduardo
o Furacão passou o primeiro tempo forçando pelo lado, esquecida a esquerda, o pote
tanto foi à fonte que aos 42, e só aos 42, Hernández serviu Eduardo livre pela
ponta, o cruzamento saiu perfeito, Walter esticou o pezão, gol rubro-negro.
O
tempo inicial acabou com seis finalizações para o time da casa, três para o
Furacão. Só aos 30 minutos tivemos jogada de pressão na saída de bola
catarinense, o desarme e o lance perigoso. Eu esperava essa pressão o tempo
todo, o Atlético em campo era muito superior ao adversário, com a apresentação
desestimulante estimulou Davi a usar o seu bodoque.
Estou
reclamando e dou uma olhada na minha prancheta do segundo tempo. O Joinville
não fez nada, Weverton não foi incomodado. O Atlético teve ação ofensiva, no
início de cada uma um W de Walter, de novo a presença importante do atacante. Aos
29 Coutinho marcou em escanteio. Fim de guerra. Na partida sem maiores estresses
perdemos Vilches e Alan Ruschel, Kadu saiu baleado. Trabalho para a preparação
física, departamento médico. Boa presença da torcida, meio desbocada, cutucando
o leão com vara curta. É, não gostei de muita coisa. Pouco importa, ganhamos.
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