Hoje
damos o primeiro passo para a conquista da Sul-Americana. Impossível pensar
diferente. Impossível chegar em Joinville e fazer jogo que não busque a vitória
desde os primeiros minutos. Temos que resolver o problema já em território
barriga-verde, vir para Curitiba para terminar o serviço sem muito esforço.
Sequer
li uma linha sobre o time catarinense, sei que está na zona do rebaixamento do
Brasileiro, vem fazendo uns pontinhos, tentando tirar a cabeça fora d’água.
Nesta condição, seguir em frente na competição internacional pode ser peso
extra a diminuir suas forças na luta pela fuga da ZR. Daí a possibilidade da
economia de forças não ser descartada, o Furacão pode enfrentar time sem todos
seus titulares, um misto quente franco atirador pronto para o que der e vier.
Espero
um franco atirador desestimulado, sem pretensões, pronto a se entregar no
primeiro entrevero. Se assim não for, acho bom o Furacão entrar ressabiado,
jogando tudo que sabe, sem dar chances na defesa, forçando no ataque, buscando
o maior número de gols possível. O jogo é jogado, você pode torná-lo fácil ou
difícil. Segunda-feira o Athetic Bilbao fez 5 a 1 no placar agregado e matou o
Barcelona de Messi, tornou-se digno campeão da Supercopa da Espanha.
O
Atlético é useiro e vezeiro em resultados ruins em partidas de ida, quantos
sofrimentos já passamos para reverter situações difíceis, quantas delas não
revertemos. Hoje a preleção tem que ser nível cinco megatons, daquelas de
acordar até o Hernani. Entrou de salto alto, leva chumbo. É bom levar para o
vestiário um clarim de cavalaria e tocar a alvorada três vezes. No mínimo.
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