O
presidente Petraglia meteu a boca na arbitragem, foi seguido por uns e outros,
todos com base em fatos vistos e revistos, o assunto correu todos os programas
televisivos e não vai dar em nada. As propostas para solução dos problemas dos coloridos
homens do apito vão da extinção da CBF à cansada utilização dos meios
eletrônicos hoje disponíveis. Repito, não vai dar em nada.
A
única solução para não sofrer com a arbitragem é ser grande, no caso do
Atlético tornar-se grande. Reclama-se da arbitragem favorecendo o Palmeiras
contra o Flamengo, mas na hora de rebaixar o Palmeiras, mandamos para São Paulo
um time de meninos. Mantivemos o Palestra na competição e reclamamos que a
arbitragem o socorre. Aí o torcedor do Palmeiras nos comentários pergunta
presunçoso: “Quem é Atlético Paranaense?” Chega a doer.
O
presidente precisa ler Maquiavel. Hoje morre de amores pelo Flamengo, amanhã
será detonado pelo Urubu. O Corinthians nem se toca. Já vi o Simon detonar a
Brasiliense em final de Copa do Brasil, dar o título ao alvinegro em bandeja de
prata e nada aconteceu. Por quê? Porque o Corinthians é grande, tem torcida, tem
a mídia a seu favor, ela estremece perante tanta roubalheira, mas nos
bastidores está louca de feliz, contando em gritar Corinthians campeão no final
do Brasileiro, ter o Timão na Libertadores ano após ano.
A
solução é crescer, ganhar peso, contratar jogadores, formar equipe forte que
possa enfrentar adversários e arbitragem sem temores. Timidamente já
contratamos dois ou três, precisamos mais, precisamos lideranças, a torcida tem
que se mobilizar. Vejo jogos de catarinenses no Rio e São Paulo com seus
espaços lotados nas arquibancadas, nos jogos do Atlético somente os torcedores
que habitam o local, poucos se dignando a viajar para apoiar o clube. Este é
campeonato entre Rio e Porto Alegre. Irmãos, a tarefa não é só do presidente, é
de todos nós. É duro desejar crescer para ter a ilegalidade a seu favor. É
duro, entretanto, é assim que funciona.
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