quarta-feira, 19 de agosto de 2015

É ASSIM QUE FUNCIONA

O presidente Petraglia meteu a boca na arbitragem, foi seguido por uns e outros, todos com base em fatos vistos e revistos, o assunto correu todos os programas televisivos e não vai dar em nada. As propostas para solução dos problemas dos coloridos homens do apito vão da extinção da CBF à cansada utilização dos meios eletrônicos hoje disponíveis. Repito, não vai dar em nada.

A única solução para não sofrer com a arbitragem é ser grande, no caso do Atlético tornar-se grande. Reclama-se da arbitragem favorecendo o Palmeiras contra o Flamengo, mas na hora de rebaixar o Palmeiras, mandamos para São Paulo um time de meninos. Mantivemos o Palestra na competição e reclamamos que a arbitragem o socorre. Aí o torcedor do Palmeiras nos comentários pergunta presunçoso: “Quem é Atlético Paranaense?” Chega a doer.

O presidente precisa ler Maquiavel. Hoje morre de amores pelo Flamengo, amanhã será detonado pelo Urubu. O Corinthians nem se toca. Já vi o Simon detonar a Brasiliense em final de Copa do Brasil, dar o título ao alvinegro em bandeja de prata e nada aconteceu. Por quê? Porque o Corinthians é grande, tem torcida, tem a mídia a seu favor, ela estremece perante tanta roubalheira, mas nos bastidores está louca de feliz, contando em gritar Corinthians campeão no final do Brasileiro, ter o Timão na Libertadores ano após ano.

A solução é crescer, ganhar peso, contratar jogadores, formar equipe forte que possa enfrentar adversários e arbitragem sem temores. Timidamente já contratamos dois ou três, precisamos mais, precisamos lideranças, a torcida tem que se mobilizar. Vejo jogos de catarinenses no Rio e São Paulo com seus espaços lotados nas arquibancadas, nos jogos do Atlético somente os torcedores que habitam o local, poucos se dignando a viajar para apoiar o clube. Este é campeonato entre Rio e Porto Alegre. Irmãos, a tarefa não é só do presidente, é de todos nós. É duro desejar crescer para ter a ilegalidade a seu favor. É duro, entretanto, é assim que funciona. 

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