terça-feira, 19 de novembro de 2013

CLARO QUE SIM

Faltam horas para a final que vai colocar o Furacão na lista dos campeões da Copa do Brasil. O atleticano não pode pensar diferente, nada pode tirar-lhe o ânimo, cada um se agarra com seu santo, pede para o seu protetor, prepara a garganta e vai para a Vila Caldeirão “gritaaaaar campeão”. Tudo vai dar certo.

O Urubu vem com a camisa do Zico, do Junior, embalagem de primeira, o produto de inspiração pouco condizente com o passado é que me conforta. Já vi o time dos hoje grisalhos perderem para o Furacão de dois a zero no primeiro tempo lá em 1983, por desistirmos de jogar o segundo não fomos à final do Brasileiro daquele ano. Já se vai longe o tempo em que éramos pequenos.

O Urubu tomou de 4 do Furacão no Maraca, o Mano pediu o Boné, Elias correu para fazê-lo desistir, não conseguiu. O time estava jogado nas costas do novo treinador do Timão, ele que ganhasse. Saindo o bom salário, o responsável, reuniram-se os urubuzinhos e decidiram jogar, abraçar o vovô Jayme e correr atrás da bola. Mano fez um favor ao Flamengo.

O time do vovô Jayme joga com Paulo Victor; Léo Moura, Chicão, Wallace e André Santos; Luiz Antônio, Amaral e Elias; Carlos Eduardo; Hernane e Paulinho. O amigo viu aí alguém com direito a camisa da seleção? Sinalizam pra a volta de Felipe no gol, com dores musculares Amaral é dúvida.

O Fla defende com as tradicionais duas linhas de quatro, a segunda com Luiz Antônio pela direita, Elias e Amaral centralizados, Paulinho pela esquerda. Amaral vai acompanhar Baier de perto. Carlos Eduardo e Hernane incomodam a saída de bola, ultrapassados abandonam, ficam à espera do contragolpe.

Sai para o jogo pelas laterais, ou pelo centro buscando Elias. Quando complica, Chicão arrisca um lançamento longo para Hernane fazer pivô ou conseguir uma falta na frente da área. Elias e os laterais são chaves no processo.

Ataca acumulando jogadores pelos lados. Pela direita Léo Moura, Luiz Antônio, Carlos Eduardo. Pela esquerda André Santos, Paulinho, Carlos Eduardo, por vezes até Hernane. Dentro da área, para finalizar, quem não está envolvido no lance pelo flanco, Hernane puxa a fila. O brocador é finalizador de primeira, se esperar que ele mate, arrume para chutar, vai buscar dentro da rede. Ou bloqueia logo, ou vai ver o feioso dançar.

Escanteios vão para Wallace e Chicão. Wallace é muito eficiente dentro da área. Tem que cuidar. Nas bolas paradas laterais, Chicão entra no segundo pau para cabecear para Wallace dentro da pequena área. Atenção máxima. As faltas diretas são para Chicão usar a má colocação do goleiro, ou toque lateral para Luiz Antônio finalizar na força.

Contra-ataca com Paulinho pela esquerda, bota velocidade no lance, ou com Carlos Eduardo, lento, mais para segurar a bola e esperar a ultrapassagem dos companheiros.

A experiência está com Elias, Léo Moura e André Santos, comandam o time. Se não funcionarem, fica para a criatividade de Paulinho, a estrela de Hernane. O time tem conjunto, está de braços dados com o vovô Jayme. Dá para ganhar? Se o Furacão voltar, claro que sim. 

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