quinta-feira, 28 de novembro de 2013

INESPERADO DIA DE SOL

Se nada além da bela festa, do lindo uniforme branco atleticano merece o elogio, que não se gastem palavras com defeitos. Proclame-se logo o herói da merecida glória, aquele, que com Carlos Eduardo em campo, jogou com dez duas partidas, deu o título ao Flamengo, salvou o ano do Fla do seu coração. Parabéns vovô Jayme.

Insisto aqui em não apontar defeitos, e foram tantos e de tantos tipos, que nem às lágrimas dei direito de sulcar a face. Desejo apenas o espantar dos erros, a volta justa ao cenário vivo, à busca firme pela vaga incerta.

O calendário pré-Copa 2014 será desértico para os times fora da Libertadores. Um estadual, que desdenhamos, poucas partidas pelo Brasileiro. Estamos a um passo da imprescindível América, só me faltam agora abalos pela derrota reta, um jogo fraco contra o Santos sem vontades.

Esse Atlético, que levou sete mil atleticanos ao Maraca, com todas as dificuldades e perigos, para jogar vinte minutos decidido, tem o dever de conquistar a vaga, premiar com raça o povo rubro-negro.

A vida continua, foi só mais um jogo, dos tantos que vi, dos tantos que perdi. A camisa jogadeira volta a conviver com outras, os netos ficam sem possível título, eu vou sair sem espalhar orgulho, sem qualquer trinca na paixão imensa, triste, simplesmente triste, num, até quando, inesperado dia de sol.

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