terça-feira, 12 de novembro de 2013

TIGRE NA ARAPUCA

O Furacão na reta final terá desfalques contra o Criciúma. Léo, Manoel, Everton, Marcelo e Éderson estão fora, é meio time, o ataque inteiro, faltas sentidas em todos os setores. As substituições apontadas têm jogado com regularidade, à exceção de Jonas, por sorte alguém que tem que jogar, é obrigatória sua participação, tem que ganhar ritmo, estará nas fotos das partidas contra o Fla, na foto histórica do Atlético campeão da Copa do Brasil 2013.

A última vez que vi Jonas, ele estava saindo de campo soltando fogo pelas ventas, substituído por Roger ainda no primeiro tempo, uma necessidade tendo em vista o 3 a 0 que o Vitória tinha no placar em plena Vila Caldeirão. O rebelde terá agora a oportunidade de mostrar o seu valor em jogos decisivos, terá que entrar em condições de combate em uma semana, salvo algum efeito suspensivo salvador de Léo Mãos Nervosas, se é possível. Boa sorte ao bocudo.

Mancini resolveu economizar meios contra o time carvoeiro, provavelmente para enfrentar o Botafogo com força máxima, garantir a distância que temos do Fogão na luta pela Libertadores em pleno Maraca, dar ao time completo a chance de ir se acostumando ao palco da final da Copa do Brasil.

Ao afirmar a necessidade de marcar pontos nas duas próximas partidas – 4 bom, 6 ótimo –, fica fácil presumir que seu Vavá acha possível vencer o Tigre na beira do abismo, as garras à mostra, com Weverton; Jonas, Dráusio, Luiz Alberto e Juninho; Deivid e João Paulo; Baier e Zezinho; Dellatorre e Roger.

Tudo é possível, mesmo que o entrosamento sofra com a saída de tantos jogadores. A ótima fase que o Atlético está vivendo, a frequente entrada dos jogadores em partidas anteriores, permite pensar na vitória, nada do mamão com açúcar antecipado contra o São Paulo. Vamos com fé.

Petraglia voltou a afirmar que o Atlético jogará o Paranaense com o sub-23, uma reedição do que deu certo, segundo alguns, um dos fatores do sucesso do time atual. Penso que em assim sendo, os jogadores a compor o Ciclone 2014 deveriam entrar em férias desde já, passarem dezembro e janeiro em treinamento, estar em condições de dar alegrias ao torcedor já na primeira partida.

Penso também que alguns jogos do estadual deveriam ser reservados para a participação do time principal, de forma a evitar os amistosos longe da torcida, dar ritmo ao time sem grandes gastos, deslocamentos desnecessários pelo Brasil afora. Para que ir a Goiânia jogar contra os reservas do Goiás se podemos jogar contra Rio Branco na Vila Capanema?

Avancei no tempo e esqueci o Tigre de garras afiadas, que venceu o pobre Náutico no final de semana e está à nossa espreita, pronto para dar o bote e pular fora da armadilha do rebaixamento. Até agora tudo que o se Vavá fez deu certo. Tomara o caçador troque as peças da espingarda calibrada e mantenha o Tigre na arapuca.

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