O treinador troca, o Cruzeiro joga no ataque, domina, exagera na costura, Everton Ribeiro dá balão, mas os cruzmaltinos com sangue nos olhos impedem até o empate. Bobeou, o futebol castiga. Nossos jogos contra Criciúma e Botafogo seguiram mais ou menos esse roteiro. O Tcheco capricha na preleção.
Só assisti um jogo do Náutico, justamente contra Criciúma, em que o Timbu andou para ganhar a partida nos primeiros minutos e perdeu no segundo tempo com gol de longa distância de Wellington Paulista. Já na época, o time pernambucano estava de treinador novo e testando jogadores para enfrentar a segunda divisão em 2014. A inexperiência dos vários meninos da base facilitou para o Tigre. Hoje, a equipe deve estar mais arrumada, depois de tantos jogos o treinador provavelmente encontrou um onze para pelo menos dar trabalho ao adversário.
Aí que mora o perigo. Busco coragem nas palavras de Mancini, o time vai “com força total”, está preparado para fazer de “cada jogo uma final”. Muito bem. É o que todos esperamos, um Furacão pronto a resolver desde o início, construir o placar e afastar adversários na luta pelo G4.
O Vitória empatou ontem com o Criciúma, vencendo hoje ficamos seis pontos à frente do time do seu Ney Franco, tiramos o inimigo feroz do nosso encalço. O Cuca fez seu dever de torcedor rubro-negro, deu uma varada no Goiás, estacionou o time do Gordito, uma boa vitória em Joinville e ultrapassamos outro rival incansável. Se a Macaca armar uma traquinagem contra o Grêmio, pulamos mais um.
Tudo depende da vitória contra o Náutico. Parece tão fácil, o coração do torcedor quer que o tempo passe rápido, a vitória se materialize num átimo, transforme todas as projeções em realidade.
Além da força máxima, o Atlético tem que usar o jogo para testar algo novo para a partida contra o Fla. Ou não? Ou só a vitória basta, como disse ontem, uma coisa de cada vez? Então vamos a Joinville com foco único nos três pontos, comemorar a provável vitória como se fosse um título.
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