Ninguém poderá dizer que não me preparei para o jogo de hoje.
Comprei um saboroso vinho chileno, da uva Carménère, o bacalhau será degustado
com pompa e circunstância. O time do seu Eurico abandonou a toca em São
Januário e vai conhecer a arena magnífica, será a primeira vez a tomar peia sob
teto-retrátil. Sempre há uma primeira vez.
Atropelado pela Macaca, no primeiro minuto já estava levando
gol e só parou no três a zero, o Vasco consegue estar atrás do Coxa na zona do
rebaixamento, vem a Curitiba com seu terceiro goleiro, desfalcado de Guiñazu e
Gilberto, o técnico Doriva, com aquele nariz tomara não pegue uma gripe na
viagem, procura “reunir forças, recuperar os atletas muito desanimados,
prosseguir em busca da reabilitação”.
O torcedor cruzmaltino implora a Doriva “que jogue na
retranca”, outro diz que o Vascão “tem cheiro de série B”. Campeão estadual, o
Vasco perdeu força, a criação rateia com nosso conhecido Julio dos Santos, o
ataque pipoca com nosso “querido” Dagoberto, o time entrega bolas no meio de
campo, há imensa liberdade para jogar frente à sua primeira linha de defesa.
Emanuel Biancucchi é a esperança.
O cenário sinaliza para a necessidade do Furacão morar no
ataque, marcar alto, avançar a defesa e continuar com bom nível de segurança. Eu
bem que falei. Vamos ver se o Furacão fez a lição de casa. Eu fiz a minha. O
bacalhau e o vinho já estão comprados. A ceia será uma beleza.
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