sábado, 6 de junho de 2015

A CEIA SERÁ UMA BELEZA

Ninguém poderá dizer que não me preparei para o jogo de hoje. Comprei um saboroso vinho chileno, da uva Carménère, o bacalhau será degustado com pompa e circunstância. O time do seu Eurico abandonou a toca em São Januário e vai conhecer a arena magnífica, será a primeira vez a tomar peia sob teto-retrátil. Sempre há uma primeira vez.

Atropelado pela Macaca, no primeiro minuto já estava levando gol e só parou no três a zero, o Vasco consegue estar atrás do Coxa na zona do rebaixamento, vem a Curitiba com seu terceiro goleiro, desfalcado de Guiñazu e Gilberto, o técnico Doriva, com aquele nariz tomara não pegue uma gripe na viagem, procura “reunir forças, recuperar os atletas muito desanimados, prosseguir em busca da reabilitação”.  

O torcedor cruzmaltino implora a Doriva “que jogue na retranca”, outro diz que o Vascão “tem cheiro de série B”. Campeão estadual, o Vasco perdeu força, a criação rateia com nosso conhecido Julio dos Santos, o ataque pipoca com nosso “querido” Dagoberto, o time entrega bolas no meio de campo, há imensa liberdade para jogar frente à sua primeira linha de defesa. Emanuel Biancucchi é a esperança.

O cenário sinaliza para a necessidade do Furacão morar no ataque, marcar alto, avançar a defesa e continuar com bom nível de segurança. Eu bem que falei. Vamos ver se o Furacão fez a lição de casa. Eu fiz a minha. O bacalhau e o vinho já estão comprados. A ceia será uma beleza.

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