quarta-feira, 17 de junho de 2015

GRAVADA COMO TATUAGEM

Lucas Olaza teve o seu contrato rescindido com o Atlético. Vindo do futebol uruguaio, o lateral-esquerdo chegou em Curitiba recomendado, lateral artilheiro, tinha tudo para dar certo no Furacão. Olaza esqueceu a bola em Montevidéu. Ficou na sombra de Nat Varada, nunca teve chance, com a chegada de Guilherme Arana seguiu destino.

Para quem observa futebol algumas coisas parecem funcionar fora da normalidade. Há duas semanas chegaram ao Caju Giovanni e Guilherme Arana do Corinthians. O amigo sabe, se fossem craques o Timão não liberaria. Estavam lá na sombra, parados, chegaram ao Atlético e são quase titulares. Gosto de futebol, assisto futebol, mas não perco mais saúde com o esporte, aconselho o amigo a não perder também.

Ver o futebol de sangue doce, preservando as coronárias não significa se afastar do estádio, deixar de ajudar o que faz parte da minha existência desde a molequice, deu-me alegrias imensas, está agarrado à minha pele como farda que se veste pela vida toda e mesmo forçado a desvesti-la sente-se o peso, a força, a glória imortal do seu passado, impossível ouvir o tambor e não acertar o passo.

É por isso que te convoco a viver o Furacão, vestir a camisa com amor, ela só se veste por amor, lotar as arquibancadas com sua emoção, o seu ardor de soldado novo. Domingo tem Atletiba, vamos lá empurrar camisas. De todos que as vestem alguns merecerão tua memória. A camisa companheira estará sempre com você, gravada como tatuagem.

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