A novidade da quarta-feira foi a dupla Walter e Cléo. Por que
não funcionou se os dois são bons jogadores, poderiam dar muito trabalho à
defesa do Figueira? Vou dar meus pitacos. Primeiro porque o treinamento foi
próximo do zero, um papo-treino, um vão lá e matem o leão. Segundo porque são
jogadores de mesma característica, matadores, lentos, abelhas rainhas, sem o
apoio dos zangões voejando por todos os lados a produção fica limitada.
E onde estão os zangões? O esquema vencedor exige marcação, os
zangões jogam no lado do campo, bloqueiam a subida dos laterais, retomada a
bola tem que sair em disparada para chegar na área. Possível? Sim e vem dando
resultados, Nikão e Coutinho têm feito os gols necessários à liderança.
O problema é o cansaço dos zangões. Como o time marca atrás
da linha do meio de campo, inexiste a marcação pressão no ataque, cada avanço
significa um tiro de cinquenta metros para ir, um trote da mesma distância para
voltar. Daí a obrigatória substituição de Nikão e Coutinho no segundo tempo.
Difícil mudar, passar a marcar no ataque, trocar o certo pelo
duvidoso, a defesa zero é o ingrediente básico da liderança rubro-negra. O
resultado reforça o procedimento defensivo, é normal zangão ser substituído por
volante, ficarmos ainda mais longe do ataque. Precisamos aprender a marcar
alto, avançar a defesa e continuar com bom nível de segurança. Só por que sou
chato? Em absoluto, simplesmente é uma necessidade.
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