A ceia foi uma beleza, o bacalhau harmonizou perfeitamente
com o vinho, o resultado foi excelente, deitei e rolei. Seis rodadas, quatro
jogos em casa, quinze pontos, a liderança absoluta, o bacalhau foi pouco para
comemorar. Na saída do campo o torcedor bem humorado louvava a pré-temporada no
torneio da morte. Nestas horas tudo é festa.
Amanheci revendo o jogo, procurando tirar a impressão de que
o Atlético fez outra partida fraca, sem inspiração ofensiva, dar ao amigo visão
otimista que reforce o apelo numérico à sua presença no espaço Sócio Furacão, à
sua imprescindível associação.
Predisposto a elogiar, vou dizer que o Furacão repetiu o esquema
três pontos na gaveta, defendeu com duas linhas de quatro, às vezes uma segunda
linha de cinco, e deixou as coisas acontecerem no ataque, na expectativa da tal
uma bola. Ela quase aconteceu no primeiro tempo no cabeceio de Walter, no chute
para fora de Giovanni, veio com a penalidade sobre Gustavo aos 14 do segundo
tempo.
A aplicação ao esquema trouxe a vitória, o fraco time do
Vasco ajudou. Outra atuação discreta de Giovanni, não consigo ver produção em
Hernani, lá pelo final de jogo, na cobrança de lateral, Kadu deixou o atacante
do Vasco cabecear, alguém precisa avisar ao Kadu que o esquema implica em erro
zero.
É uma forma de jogar, como diz o poeta, que seja eterna
enquanto dure.
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