domingo, 7 de junho de 2015

ETERNA ENQUANTO DURE

A ceia foi uma beleza, o bacalhau harmonizou perfeitamente com o vinho, o resultado foi excelente, deitei e rolei. Seis rodadas, quatro jogos em casa, quinze pontos, a liderança absoluta, o bacalhau foi pouco para comemorar. Na saída do campo o torcedor bem humorado louvava a pré-temporada no torneio da morte. Nestas horas tudo é festa.

Amanheci revendo o jogo, procurando tirar a impressão de que o Atlético fez outra partida fraca, sem inspiração ofensiva, dar ao amigo visão otimista que reforce o apelo numérico à sua presença no espaço Sócio Furacão, à sua imprescindível associação.

Predisposto a elogiar, vou dizer que o Furacão repetiu o esquema três pontos na gaveta, defendeu com duas linhas de quatro, às vezes uma segunda linha de cinco, e deixou as coisas acontecerem no ataque, na expectativa da tal uma bola. Ela quase aconteceu no primeiro tempo no cabeceio de Walter, no chute para fora de Giovanni, veio com a penalidade sobre Gustavo aos 14 do segundo tempo.

A aplicação ao esquema trouxe a vitória, o fraco time do Vasco ajudou. Outra atuação discreta de Giovanni, não consigo ver produção em Hernani, lá pelo final de jogo, na cobrança de lateral, Kadu deixou o atacante do Vasco cabecear, alguém precisa avisar ao Kadu que o esquema implica em erro zero.

É uma forma de jogar, como diz o poeta, que seja eterna enquanto dure.

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