domingo, 28 de junho de 2015

A PÁTRIA DO FUTEBOL MORREU

O zagueiro Vilches não foi relacionado para o jogo. Dizem não estar 100% fisicamente. Wellington emprestado pelo Palmeiras sim. Quem é esse Wellington? Por que não era titular no time ruim do Palestra? Por que refugos chegam no Caju e viram titulares? Começo a temer pelo resultado do jogo. Toda essa ciência do Atlético me aterroriza. Ricardo Silva me faz acender velas e velas de sete dias. Que os santos nos protejam.

Assisti no Maraca a Brasil e Paraguai, jogo final das eliminatórias para a Copa do Mundo de 70, um a zero canarinho, jogo duríssimo. O Brasil tinha um timaço, Pelé derrotou os castelhanos. Jogos são imprevisíveis, resultados idem, times aguerridos podem se transformar em obstáculos intransponíveis. Por isso, o empate no jogo de ontem não me mortifica.

O que me maltrata é a baixa qualidade dos milionários jogadores brasileiros chamados para servir a seleção. Perdeu-se a noção, alguém me mostre algo de brasilidade no futebol do time do Dunga, um fora de série, um drible que clarifique jogada, um lance de criatividade, algo que não seja um correr sem fim terminado em desarme adversário.

O futebol brasileiro transformou-se em negócio horroroso empenhado em formar vacas brabas para o celeiro europeu, para onde outro dia o Atlético vendeu o terrível Fernandão por milhões de euros. Os empresários dominam os clubes, escalam equipes apoiados pela ciência da bola, não acertou aqui, acerta ali, enfiam perebas nas nossas seleções de base, fartam-se de ganhar dinheiro, o futebol brasileiro que leve a breca. Amigos, se juntarmos Oscar, William e Coutinho não dá um Gerson, um Rivelino, um Tostão. A pátria do futebol morreu.

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