Rodando canais assisti a documentário sobre divisões de base,
mas precisamente trabalhos realizados na categoria juvenil do Botafogo para
jogo contra a Ponte Preta em Campinas. Presentes todas as emoções, da esperança
no sucesso, ao drama da derrota.
A comissão técnica ressaltava o valor da experiência, a
viagem, a hospedagem, o jogo valendo, tudo a vivenciar era espelho da vida dos
profissionais do clube. Fui sendo levado pelo mundo de esperanças criadas, as
expectativas dos meninos, todos com seus fones de ouvido, cópias prematuras dos
nossos jogadores série A.
O que me surpreendeu foi a terminologia utilizada pelo
treinador. È certo que cada profissão tem sua linguagem e eu pensei conhecer
bem o futebolês nacional.
Completo engano, nos poucos minutos de vestiário ouvi
o Prof. discursar usando termos adequados para pós-graduação em filosofia da bola,
nunca para meninos engatinhando no esporte. Teoria pura. Resultado, cinco a
zero Ponte Preta, uma decepção tremenda.
Tomada por paixão pelo MM a imprensa nativa publica tudo a seu
respeito. Foram buscar citação sua em entrevista à Universidade do Futebol.
Transcrevo: “Essa relação entre o custo dos jogadores e os resultados não é
linear precisamente pelo fator tático, no qual entra o treinador de uma forma
decisiva”. Fiquei preocupado. Esta não é uma verdade absoluta, bons
jogadores são fundamentais, a prática comprova a cada pelada. O bom, bonito e
barato bem treinado não cai, o fator tático ajuda, mas também não ganha nada.
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