Aos quinze minutos de jogo, em pleno Maraca, o técnico Guto
Ferreira pede aos jogadores pontepretanos que pressionem no campo ofensivo. A
Ponte fez um primeiro tempo superior ao Flu, a torcida tricolor vaiou seus
jogadores. A volta do vestiário trouxe um Fluminense superior, a vitória veio
suada, o segundo gol nos acréscimos.
A Ponte bipolar é time compacto, ataca e recompõe
defensivamente com rapidez. Mantém o volante Fernando Bob sempre protegendo a
defesa, é o dono da saída de bola, solta os laterais, Gilson pela esquerda avança
longo, chega à linha de fundo, Rodinei vai menos, é de fazer cruzamentos já da
intermediária ofensiva. O time não dá chutão, rouba bolas, usa a bola aérea com
frequência. Seu Guto reclama da queda da eficiência ofensiva. Biro Biro no
lugar de Borges pode resolver o problema.
Renato Cajá é o dez padrão, bate faltas e escanteios, sabe
enfiar bolas nas proximidades da área, fazer lançamentos longos a partir da
defesa. É bom marcar. Diego Oliveira e Borges formam a dupla de ataque. Felipe
Azevedo é uma máquina, joga pelos lados do campo, pelo meio, exerce atividade
constante, outro a merecer marcação efetiva. A articulação com Cajá e Azevedo e
a subida dos laterais alimentam o ataque.
Como o Flu fez os seus dois gols? Jogadas centrais, Fred
dando o passe para o arremate final. No primeiro o goleiro bateu roupa,
Wellington Silva encostou para a rede. No segundo Vinícius chutou de fora e
marcou. O Atlético vai enfrentar uma Macaca entrosada, na sua bananeira, vai
ter que suar sangue para derrubá-la do galho. É jogo para intensos noventa
minutos. Contra o Coxa o Furacão provou que pode. É repetir a dose.
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