O time entrou em campo e o belo painel dava a ordem clara: PRA
CIMA. Infelizmente a ordem do vestiário era contrária à vontade do torcedor, o
Atlético se encolheu conforme o modelo e esperou pelo erro Coxa. Quando o
engano vem do comando, a mudança só ocorre com a desgraça. Ela avisou, Weverton
defendeu cabeçada do interior da pequena área, no chute equivocado de Marcos
Aurélio a bola sobrou para Wellington Paulista, gol verde, desgraça feita.
Derrubado o modelo, obrigado ao ataque, o Furacão foi à frente e
repetindo a sorte alviverde empatou. O cruzamento da direita, Ytalo erra o
chute, a bola cai no pé de Walter, o tiro forte, no canto, empata a partida. O
gol ainda no primeiro tempo deu chance para que seu MM revisse seus conceitos,
mudasse para melhor.
O Atlético da segunda etapa atendeu ao mosaico, jogou no ataque,
dominou amplamente a partida, sofreu o gol no erro defensivo de Gustavo, um
cabeceio equivocado no meio de campo, empatou com o gol de Edigar Junio, uma
das boas e oportunas substituições feitas pelo MM.
Clássico de muitos gols, máximo aproveitamento de poucas chances
claras, muito esforço, muita luta, as torcidas deram show, entra com sobras para
a galeria dos grandes Atletibas. O Atlético perdeu menos, ficou atrás no placar
duas vezes, conseguiu o empate, continua na frente, o Coxa permanece na zona,
perdeu jogadores lesionados, expulsos, tem a vida complicada, perdeu mais. Melhor
de tudo, o MM aprendeu que na Arena o modelo é único, atacar e lutar. Pra cima
Furacão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário