Se o que vale é o resultado, e eu acredito nisso, valeu. O
placar diet, fruto de ótima assistência de Walter e chutaço de Nikão, garantiu
a liderança. Não sei quanto ao amigo, não me entusiasmou. O “jogar um pouco
mais avançado” do MM foi muito pouco, contra um adversário sem proposta, sem
força, dependente demais de Carlos Alberto.
Foi uma partida fraca, um primeiro tempo em que o Atlético
teve minutos de furacão, um segundo de desestimulante brisa. O bom jogo contra
o Joinville, com importante posse de bola, vertical, inexistiu na Arena. A
experiência com Walter e Cléo no ataque não funcionou, a entrada de Giovanni em
nada mudou o comportamento da equipe. A partida se arrastou, o atleticano ainda
teve que sofrer dois sustos com cabeceio livre e jogada individual de Carlos
Alberto dentro da pequena área.
O futebol bailarino de Hernani está ultrapassado, pouco
produtivo em todos os sentidos. Ou acorda, ou está fora. O Atlético tem
volantes que podem ajudar mais. O esquema mata Coutinho e Nikão fisicamente,
marcar na lateral e chegar na área para finalizar o jogo todo é coisa para
queniano de São Silvestre. Walter isolado no ataque, sem aproximação de outros
jogadores é desperdício de bom futebol.
Eu esperava mais. Um time mais coletivo, muito mais à frente,
com mais chegada na área, mais vibrante, com mais cara de Furacão. Se o Atlético não aprender
a jogar no ataque, pressionar a saída de bola adversária ficará restrito a esse
futebol tímido, virar Figueirense, levar um gol e morrer de tédio. Amigos,
contra o Figueirense eu esperava mais.
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