O
Figueira recebeu o Grêmio quinta-feira, perdeu, e foi jogar contra o Cruzeiro
no domingo às onze horas de belo dia de sol em BH. Resultado, uma canseira
danada, 5 a 1 para a Raposa, um atropelamento tão definitivo que ficou
impossível reconhecer no time da árvore sua estrutura de defesa, sua forma de
produzir frutos, os gols tão necessários. O gol de honra catarinense premiou o
lateral Marquinhos Pedroso, o único a exercer sua função com algum destaque.
Assim,
sinto muito, nada sei sobre o Figueira, destaque apenas para o goleiro Alex
Muralha que já vi fazendo milagres em melhores momentos por todo o campeonato.
A torcida ajuda pouco, média de 3000 torcedores em Floripa, mas o time só
perdeu três vezes no Scarpelli: Joinville, São Paulo e Grêmio. Distante apenas
um ponto da zona do rebaixamento, com a mesma pontuação do sofrido coirmão
alviverde, vai ter que atacar, tentar a vitória de qualquer maneira.
O
jogo se apresenta conforme seu MM gosta, espero que seu chapéu pensador nos
traga boas soluções. Eu gostaria do retorno do ataque alternando posições,
vertical, aproveitando melhor as bolas paradas, o arranque de Nikão, nada de puxar
o meia para a saída de bola, usando Walter para imobilizar os zagueiros
facilitando para os que chegam de trás, forçando o jogo em Hernández, é dele a
responsabilidade de armar as jogadas, escalando os melhores, deixando a altura
em segundo plano, lembro que Pelé tinha 1,73 m, Romário 1,67, Maradona 1,65.
Eu
ainda gostaria de ver Barrientos pelo menos no banco de reservas. O gringo tem
que jogar alguma coisa. Impossível estar tão abaixo do nível dos titulares. Senti
o afastamento de Gustavo, vai
fazer muita falta. O Atlético segue para o fim do ano com apenas três zagueiros. É coragem
de leão.
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