terça-feira, 22 de setembro de 2015

MAIS UM ANO

O Atlético entra hoje para jogar partida pela Copa Sul-Americana contra o desconhecido Brasília, até semanas atrás certeza de passagem tranquila para a próxima fase da competição. Eu disse até semanas atrás, quando preocupadíssimo com o estado físico dos seus jogadores o Furacão inventou o rodízio para poupá-los do excesso de jogos e conseguiu marcar passo no Brasileiro, e perder Nikão e Walter com lesões de lenta recuperação. Imaginem os amigos se não tivessem poupado.

Inconformado, ando fazendo o departamento de futebol do Furacão de “talba de tiro ao Álvaro”, como dizia o poeta. Sou um covarde. Parei.

Estou naquela situação clássica do correr ou lutar. Correr não dá, então vamos à luta. Ir à luta na atual conjuntura só é possível com o apoio incondicional do torcedor atleticano. O amigo pode estar preocupado com a escalação para o jogo de hoje. Os onze que entram em campo eu não sei, nem estou interessado, a minha perspectiva de vitória só encontra respaldo se o amigo esquecer a desilusão domingueira, vestir a camisa e voltar furioso ao ataque, como se nada tivesse acontecido, como se tivéssemos depenado e papado fritas e assadas as inúmeras galinhas mortas que encontramos pelo caminho e nos escaldaram.

Quando lembro quantas vezes nos últimos tempos já pedi de joelhos o apoio do amigo percebo quão claudicante é o futebol do Atlético, um sobe e desce de montanha russa, nada ver com a ciência alardeada como soberana no Caju. Então vamos lá amigos, quem sabe com o nosso grito o vagão volte a subir e o ano seja salvo. Para quem faz a contabilidade histórica, mais um ano.

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