O Atlético entra hoje
para jogar partida pela Copa Sul-Americana contra o desconhecido Brasília, até
semanas atrás certeza de passagem tranquila para a próxima fase da competição.
Eu disse até semanas atrás, quando preocupadíssimo com o estado físico dos seus
jogadores o Furacão inventou o rodízio para poupá-los do excesso de jogos e
conseguiu marcar passo no Brasileiro, e perder Nikão e Walter com lesões de
lenta recuperação. Imaginem os amigos se não tivessem poupado.
Inconformado, ando
fazendo o departamento de futebol do Furacão de “talba de tiro ao Álvaro”, como
dizia o poeta. Sou um covarde. Parei.
Estou naquela situação
clássica do correr ou lutar. Correr não dá, então vamos à luta. Ir à luta na
atual conjuntura só é possível com o apoio incondicional do torcedor
atleticano. O amigo pode estar preocupado com a escalação para o jogo de hoje.
Os onze que entram em campo eu não sei, nem estou interessado, a minha
perspectiva de vitória só encontra respaldo se o amigo esquecer a desilusão
domingueira, vestir a camisa e voltar furioso ao ataque, como se nada tivesse
acontecido, como se tivéssemos depenado e papado fritas e assadas as inúmeras
galinhas mortas que encontramos pelo caminho e nos escaldaram.
Quando lembro quantas
vezes nos últimos tempos já pedi de joelhos o apoio do amigo percebo quão
claudicante é o futebol do Atlético, um sobe e desce de montanha russa, nada
ver com a ciência alardeada como soberana no Caju. Então vamos lá amigos, quem
sabe com o nosso grito o vagão volte a subir e o ano seja salvo. Para quem faz
a contabilidade histórica, mais um ano.
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