Jogo
contra o Vasco e minha primeira dica é deprimente. O atleticano não deve ir ao
Maracanã, o risco é grande, melhor ficar em casa. O Furacão pode fazer um voo solo,
ganhar do bacalhau em campo, deixar que os cruzmaltinos se engalfinhem nas arquibancadas, eles são
suficientes para arrumar uma boa briga, não precisam de adversário. Fica a
dica.
Assisti
ao ruim de doer Vasco e Ponte Preta. No primeiro tempo o Vasco forçou com os
laterais Madson e Julio Cesar, o armador Nene caiu pelos lados, o goleiro da
Macaca não foi incomodado. A Ponte foi para o jogo central tentando enfiar
bolas, nada conseguiu. Na segunda fase, avançou seus laterais, estava melhor
quando Diego Oliveira foi expulso aos 13. Jorginho entrou com Andrezinho – ex-Inter
– e Riascos, segurou os laterais, avançou a primeira linha para o meio de campo
e conseguiu seu gol.
O
gol é exemplo claro do momento ofensivo vascaíno. O zagueiro Luan pelo meio do
ataque lançou Riascos dentro da área, daí para Andrezinho, o passe para
Leandro, o chute de fora, bola na rede. A expulsão e as modificações de Doriva
levaram o Vasco à frente, deram-lhe a vitória. Andrezinho deu vida ao ataque moribundo
com Julio dos Santos, difícil entender sua reserva. A imprensa sinaliza para as
entradas dos volantes Lucas e Serginho, do meia Jorge Henrique, do atacante
Rafael Silva, do goleiro Martin Silva. É outro time.
Time que não deve “permitir que a afobação
prejudique o nosso desempenho”, diz Jorginho. O Atlético tem que aquecer dentro
do campo, sentir a pressão, acostumar-se a ela, começar o jogo acordado,
inquietando o almirante, forçando o desequilíbrio emocional, empurrando a nau
vascaína para o abismo. O desafio como sempre é começar acordado, marcando
forte, criando situações, afobando jogadores e arquibancada. Seu Eurico que se
prepare, o Atlético vai ganhar.
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