Lendo
manchetes sobre a noite infeliz em Floripa encontro um “sem vontade”. O homem
das maiúsculas vai me permitir discordar. Não faltou esforço. O Atlético
desorganizado correu, tentou e próximo do mar, sentindo aquela maresia toda,
morreu na praia, cansado de errar passes, de deslocar sem receber, de se
apressar sem necessidade. Repito, não faltou esforço.
O
texto rápido em final de jogo desanimador, a falta da obrigatória revisão pode
ter levado o amigo a imaginar que não gostei da atuação de Walter. El Gordito
fez boa partida. Responsável, consciente que daquele meio de campo nada sairia,
voltou para buscar, caiu pelos lados, cruzou, deu passes, chutou de fora, foi
muito além do exercício da sua função de atacante. Infelizmente, Walter não
pode cruzar e correr para finalizar. Faz o que pode.
Vendo
Grêmio e Corinthians fiquei entusiasmado com a atuação de Douglas, o veterano
Douglas. O principal armador do tricolor gaúcho parece estar sempre desmarcado,
a bola o procura, chega aos seus pés e sai limpa para o companheiro em
movimento, em fim de jogo está dentro da área finalizando com perigo. Então me
pergunto: Por que no Atlético o armador pega na bola três vezes por partida?
Por que o Atlético é um cemitério de armadores? Por que Walter tem que voltar
para fazer a função do especialista?
É
praga de Paulo Baier? A bola longa anula a participação do armador? O jogo
lateral, as frequentes viradas de jogo contribuem para o afastamento do armador
da partida? O esquema dá pouca importância ao número dez? O armador se esconde,
se submete à marcação? Os armadores do elenco têm pouca qualidade? O amigo sabe
a resposta, a solução para o problema? Se souber ligue-se ao seu MM com
urgência. Um dez faz falta.
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