Com
a Copel batendo na porta, as ameaças de penhora cutucando o fígado, a luta pela
Copa Sul-Minas em primeiro plano, seu Petraglia deve ter deixado o Furacão
futebol a comando de alguém de pouca ideia. A última das suas bobagens,
gravíssima, foi a liberação de Gustavo para o Bahia. Gustavo era o único dos
nossos zagueiros com performance consistente. Foi embora.
Cheguei
a elogiar Vilches no jogo contra o Palmeiras, o instantâneo me enganou, o
chileno hoje bate cabeça com Kadu, profissional que comete quatro pênaltis em
meio Brasileiro, o último contra o Vasco, infantil, grosseiro, irresponsável. Na
pelada seria o último a ser escolhido, é titular no Furacão.
As
contratações de Hernández e Barrientos se mostraram irrelevantes. Barrientos
nem é relacionado, Hernández é reserva. Ewandro esquentou o jogo contra o Galo
e foi só. É natural, se fosse tudo o que se viu na primeira partida o time do
padre não o liberava. E tem gente chegando, para fazer número, nem me peçam
para saber o nome. O único que chegou para resolver foi Walter, uma imposição
do seu Henderson, foi-se em semanas, deixou o que temos de melhor. O amigo pode
juntar o Nikão se desejar.
Sem
reforços de nível, seu MM vai sacando soluções, um troca-troca que em nada
ajuda, como se tivéssemos craques que pudessem com suas qualidades minimizar a
falta de entrosamento que já se transformou em ausência de ânimo. Até que faz
muito. O comandante supremo tem que voltar ao Caju, comprar uns relógios de
segunda e iniciar as despedidas dessa tropa que dirige o futebol do Atlético. Podia
dar certo, não deu. Nem sempre dá. É olhar e ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário