terça-feira, 15 de setembro de 2015

É OLHAR E VER

Com a Copel batendo na porta, as ameaças de penhora cutucando o fígado, a luta pela Copa Sul-Minas em primeiro plano, seu Petraglia deve ter deixado o Furacão futebol a comando de alguém de pouca ideia. A última das suas bobagens, gravíssima, foi a liberação de Gustavo para o Bahia. Gustavo era o único dos nossos zagueiros com performance consistente. Foi embora.

Cheguei a elogiar Vilches no jogo contra o Palmeiras, o instantâneo me enganou, o chileno hoje bate cabeça com Kadu, profissional que comete quatro pênaltis em meio Brasileiro, o último contra o Vasco, infantil, grosseiro, irresponsável. Na pelada seria o último a ser escolhido, é titular no Furacão.

As contratações de Hernández e Barrientos se mostraram irrelevantes. Barrientos nem é relacionado, Hernández é reserva. Ewandro esquentou o jogo contra o Galo e foi só. É natural, se fosse tudo o que se viu na primeira partida o time do padre não o liberava. E tem gente chegando, para fazer número, nem me peçam para saber o nome. O único que chegou para resolver foi Walter, uma imposição do seu Henderson, foi-se em semanas, deixou o que temos de melhor. O amigo pode juntar o Nikão se desejar.

Sem reforços de nível, seu MM vai sacando soluções, um troca-troca que em nada ajuda, como se tivéssemos craques que pudessem com suas qualidades minimizar a falta de entrosamento que já se transformou em ausência de ânimo. Até que faz muito. O comandante supremo tem que voltar ao Caju, comprar uns relógios de segunda e iniciar as despedidas dessa tropa que dirige o futebol do Atlético. Podia dar certo, não deu. Nem sempre dá. É olhar e ver.

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