Quando
vi a escalação do Atlético para o jogo no horto já fui anunciando a derrota,
tomando bronca da família inteira pelo pessimismo. O amigo sabe que desaprovo
essas escalações de dar calafrios em jogos fora de casa. Se você conclui que a
partida é perda inevitável, tudo bem. É previsão astrológica nível Zora Yonara,
mas não discuto, mesmo que a vitória de quarta seja prova irrefutável de que em
futebol tudo é possível.
Contra
o Galo, dos onze escalados dois apenas não o foram por absoluta necessidade.
Quem? Dellatorre e Ewandro. Ewandro para mim um desconhecido, menino, muita
mocidade para jogo de tamanha importância. O amigo sabe que gosto do futebol de
Dellatorre e duvida da minha sanidade. Dellatorre estava tão fora do esquema
que foi escalado para jogo de inauguração de arena no fim do mundo e fez um gol
pelo Hurricane International. Daí eu fico com a pulga atrás da orelha.
Teria
o esquecido Dellatorre suscitado os desejos de time europeu? Seria importante
colocá-lo na vitrine para aumento do apetite? Por que de uma hora para outra
voltou para o banco, entrou contra o Goiás, deixou para trás Crysan e Cléo no
jogo em BH? Dúvidas, apenas dúvidas. Seja como for, espero que Dellatorre tenha
voltado para ficar, no banco, ao alcance do aceno do seu MM.
Ewandro
eu já elogiei, amigo paulista envolvido com futebol me informa que cansou de
avisar o São Paulo da qualidade do menino. Agora eu sei. Já que tenho a boca grande
e crucifiquei Hernani dias atrás, devo dizer que gostei da sua partida em Minas,
acertou passes, fez até alguns desarmes. Falando em Hernani, seu MM tem que
trocar as faltas diretas por jogadas ensaiadas. Nosso aproveitamento é nulo,
carimbamos barreiras de todos os tamanhos. Perda de ótima oportunidade de gol.
Deixa o Hernández colocar a bola na cabeça de alguém, jogos se ganham com bolas
paradas, tem que aproveitar.
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