Domingo de sol, domingo
de futebol, domingo especial, domingo de Atletiba. Já foi melhor. Houve um dia
em que dividíamos o treme-treme, as torcidas davam show, tempos que não voltam
mais. Ficam para a história as imagens, os relatos apaixonados, quem sabe em algum
gravador a voz de um locutor gritando gols, por trás dele o rumor das torcidas
em êxtase.
Mesmo assim, o clássico
é motivador irresistível, as filas na arena magnífica iam longe, a luta pelos poucos
ingressos seguia intensa sob o sol escaldante de fim de inverno. O torcedor
rubro-negro está confiante, imagina que o pior já passou, hoje é o dia de dar a
volta por cima. A confiança do torcedor é a origem do sucesso.
Vamos lá de olhos
fechados, esquecendo desconfianças, acreditando na melhor das jornadas de cada
um dos onze escalados, seja quem for, um favorito, um pesadelo de chuteiras.
Dias atrás, lendo comentários, amigo atirou no que chamou de vacas sagradas do
seu MM. Eu não acho que o treinador tenha vacas sagradas, afinal os velhinhos
se alternam na escalação, acho que ele tem bezerros sagrados donos de camisa
sem rendimento para garanti-la.
Penso que seu MM deveria
chamar esses meninos e ter uma conversa séria. Algo assim como “Eu já estou a
perigo, se caio, vem outro e vocês perdem a mamata. Então é bom jogar como
gente grande, acertar passes, ser objetivo, render o que até hoje não renderam”.
Algo assim ao pé de ouvido, com aquele risinho simpático, sem que ninguém
perceba. No clássico precisamos de onze jogadores vivos, a escalação pode ser
feita olhando nos olhos minutos antes da entrada em campo. Vamos lá seu MM,
olho nos olhos.
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