Com a boa participação
de Marcos Guilherme centralizado, o Atlético pode ter encontrado um novo
caminho para a partida contra a Ponte Preta. Sem Nikão, Walter e Hernández,
jogando a vida na competição, o esquema adotado contra o Brasília pode ser a
solução de curto prazo já testada e vencedora, digamos, minimamente vencedora.
A Macaca não é o
Brasília. Vinha numa descendente tremenda, acordou e voltou a vencer. Vem para
Curitiba para manter a ascensão, aproveitar-se das ausências do rubro-negro e
ganhar pontos. Aposta principalmente no desequilíbrio emocional da juventude
atleticana, feita uma macaquice, uma arte em início de partida e o caldeirão
vira de cabeça para baixo.
Se o jogo contra o
Brasília é a base vamos para a prancheta. No primeiro tempo o Atlético cruzou
bolas de ambos os lados do campo, nas minhas contas oito vezes, só conseguiu uma
finalização com Hernani para fora. O mesmo destino tiveram três chutes da
intermediária e a finalização de Marquinhos livre com o goleiro. Destaques para
Eduardo pela direita, Ewandro pela esquerda, origem dos cruzamentos, problema
grave a finalização deficiente.
Na segunda fase, Hernani
se infiltrou pela direita, Sidcley avançou pela esquerda, novos cruzamentos, de
novo a defesa ganhando todas. O jogo ficou central, foi o caminho do gol. Claro
que devemos ter melhor aproveitamento nos cruzamentos, nas finalizações. Óbvia
a necessidade da manutenção da segurança defensiva, a subida de Eduardo deve ter
cobertura eficiente. Clara a necessidade da participação efetiva de todos os
jogadores, jogador parado, dispensando marcação, tem que ser substituído. É
jogo para mostrar serviço. Oferecem-se vagas. Quem se habilita?
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