Última
chamada para o maior evento musical da história de Curitiba. O palco já está
sendo montado, o Rod Stewart já está aquecendo a voz, eu já estou com os
ingressos na mão, o que você está esperando, tem promoção para sócio Furacão,
cliente Gazeta do Povo, associados do clube Ciklus, clientes Samsung Galaxy, idoso
paga meia, tudo em até quatro vezes no cartão, você só perde se for aquele
renitente anti-Furacão, vai ficar em casa vendo o jornal que dá náuseas, a
novela chata de todo dia, vai dormir ouvindo ao longe a voz do roqueiro, morrer
de inveja. Vamos lá, abdique de sofrer, vamos cantar umas “oldies” juntos. Eu
chamei, depois não reclame.
O
Coritiba perdeu para o Inter, permaneceu na ZR e fiquei sabendo que foi
prejudicado pela arbitragem. Tenho gravado na memória o gol anulado erroneamente
de Paulo Baier contra o Cruzeiro que sacramentou nossa ida para a segunda divisão.
Amigos alviverdes, sinto dizer, é daí para pior. Boa sorte.
Hoje
o Furacão pescador vai dar uma porretada no bacalhau em pleno Maraca, mandá-lo
para os abismos da segundona, dar uma ajudazinha ao coirmão em dificuldades.
Por que estou tão certo da vitória rubro-negra? Mesmo com todo o terrorismo
gerado nas redes sociais pela torcida organizada do Vasco, creio que os tempos
em que seu Eurico mandava trancar a cadeado o vestiário do visitante ficaram
para os anais da história, o Furacão entra em campo hoje sem agressões
preliminares, a cabeça fresca para se impor, jogar e ganhar.
Vai
ser difícil? Claro que vai. O Vasco merece respeito. Eu disse o Vasco. O seu
Eurico merece o lixo da história.
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