sábado, 19 de setembro de 2015

QUINTO DOS INFERNOS

Soube ontem que o Coxa vencera o Flamengo em Brasília e os alviverdes estavam desfrutando a saída da zona do rebaixamento. Como sempre acontece com essa rapaziada, o time já voltou a ser o mais vitorioso de todos os tempos, é favoritíssimo para o Atletiba, as filas não têm fim nas bilheterias do treme-treme. Menos irmãos de coxas alvas.

Primeiro, Flamengo sem Guerreiro e Sheik não é Flamengo. Segundo, a boa fase do Urubu, a costumeira e renitente permanência do “glorioso” no pântano das dificuldades levou o oba-oba  à casa carioca, daí o gol coxa em início de partida, logo após o segundo, o resultado da partida determinado ainda no primeiro tempo.

Ninguém mais do que o atleticano sabe o que é tomar gol nos primeiros minutos, a íngreme escadaria a subir, a necessidade de procurar o ataque e manter a integridade defensiva, um descuido, um segundo gol, fim de pelada. Só eu já falei em entrar acordado umas cem vezes, o treinador deve gastar o tema na preleção, parece que de nada adianta.

Temo muito mais esse relaxamento atleticano, esse descuidar irritante do que qualquer Coritiba no melhor das suas fases. O Atlético já tem muitos problemas para resolver, o Coxa décimo-quinto na competição é o menor de todos eles. O Atlético tem que cuidar dos seus erros, é o erro que define o resultado do clássico. Vamos sem erros, com força e com raça, devolver essa galinha velha ao quinto dos infernos.

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