“Alguém”
conhecido iniciou campanha contra o apito corinthiano e o fogo se alastrou até
o Independência. O Galo saiu cuspindo marimbondos contra a arbitragem,
indignado com a expulsão de Marcos Rocha, com o pênalti sobre Ewandro. O Cocoricó
não perdeu por erros da arbitragem, ficou na saudade porque perdeu gols que não
costuma perder, no mínimo uns cinco, foi vítima do célebre quem não faz leva. Que
vá chorar no ombro da galinha pintadinha.
Eu
credito a vitória ao fator surpresa. Seu MM colocou o até ontem desconhecido
Ewandro para jogar sobre Marcos Rocha e aos dois minutos o piá já havia
obrigado Vitor a bela defesa, cruzado bola que por pouco não pegou Dellatorre
livre dentro da área. Quando ia sendo deixado para trás como interbairros
lotado sendo ultrapassado por Ferrari, Marcos Rocha deu um manotaço no piá,
levou amarelo. A irritação do lateral pediu o segundo. Em lance de ataque,
reclamou da não marcação de falta que só ele viu, foi expulso ainda no primeiro
tempo. O caminho para a vitória rubro-negra estava aberto.
Aos
onze do segundo, Hernández deu uma cavadinha para a fuga do foguete Ewandro, Vitor
atropelou o piá, pênalti. Vitor deve ter pensado: “De onde saiu esse doido?” Enquanto
pensava, Walter bateu e marcou. O Galo esperneou, lutou e só se entregou com o
apito final. Foi forte na derrota. Perder é do jogo, desnecessário o drama. Eu
ainda expulsaria mais um que fez falta por trás sobre Marquinhos na entrada da
área, daria pênalti de Donizete sobre Nikão. Todos sabem que Donizete não faz
carreto sem cobrar o frete.
O
planejamento do seu MM funcionou. Funcionou porque foi ao ataque, esticou mais
do que encolheu, incomodando na frente desestabilizou o galináceo. Tudo pode
ter contribuído para a vitória rubro-negra. Na dúvida entre o trabalho do seu
MM e Ewandro, entre o criador e a criatura, fico com Ewandro.
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