Atropelado por um
piripaque na sexta-feira à tarde nível nove graus na escala Richter, passei o
sábado no leito, assistindo jogos de variados campeonatos do Velho Mundo. Pulando
de um para outro vi a vitória do Barça contra o Las Palmas, o empate do Real
com o Malaga em Madrid, as vitórias do Bayern contra o Mainz e do Liverpool
contra o Aston Villa. Conclusões rápidas.
O futebol brasileiro
está atrasado no mínimo, no mínimo, dez anos em relação ao futebol europeu, falo
em termos de futebol jogado, falo de disciplina, falo de espetáculo. Jogadores
como Neymar, Douglas Costa e Philippe Coutinho arrebentam em seus clubes. É
impressionante o sucesso dos treinadores argentinos. Mesmo no zero a zero em
Madrid, o Real finalizou 23 vezes, o Malaga dez. Jogaço de noventa e lá vão
minutos. Aos 90 o assistente anulou gol legal do Real, nenhum chilique, ataque
ao árbitro, jogo que segue.
Mal comparando, o
futebol brasileiro é de um amadorismo que vai do andar térreo à cobertura, onde
as poucas saliências se devem mais ao acaso do que a trabalho pavimentado no
conhecimento, mesmo que aqui e ali se observem tentativas bem intencionadas. O
Celta de Vigo, que no meio de semana meteu 4 a 1 no Barça, se viesse aqui
derrubava meio mundo, o Bayern era 7 a 1 todo dia.
O Atlético já arrumou um
treinador interino, é o português Sérgio Vieira, indicação do tal DIF, ainda
vou pedir emprego ao rapaz dono desse instituto de altas ciências
futebolísticas. Qual o respeito que os jogadores dedicam ao interino, qual sua
qualificação, qual sua experiência frente a desastres iminentes? Ninguém sabe.
O que vai acontecer? Ninguém sabe. Para onde vamos? Ninguém sabe. Nem precisa. O
jeito é esperar, esperar pelo acaso.
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