domingo, 20 de setembro de 2015

QUE FIQUEM OS DEDOS

Pois não é que a galinha velha nos colocou no quinto dos infernos. O jogo foi o padrão Atlético dos últimos tempos. Um gol do adversário logo no início, a inexistente capacidade de recuperação já determinou o resultado, outro ainda no primeiro tempo, lá se foi qualquer esperança, a torcida pode ir para casa, nada mais há a fazer a não ser perder saúde, ver a torcida alviverde deitar e rolar.

Deitou e rolou merecidamente. Nada a contestar, nem o normal chororô dos vencidos. Eu já falei tudo quando o Atlético estava lá na frente, agora boquejar contra o time, o mito Mendes, deixo para quem sacudia a pança de felicidade.

A derrota contra o Coxa dói mais pela rivalidade, o torcedor vai enfrentar hoje as gozações no escritório, é chato. Entretanto não é pior que o empate com o Joinville em casa, contra o Figueira em Floripa, as derrotas contra Vasco e Grêmio. É apenas a continuidade de um decréscimo de rendimento que desaguou no clássico e deu no que tinha que dar. Péssimo, para mim um péssimo esperado, por isso menos doloroso.

Este foi um ano horroroso para o departamento de futebol do Furacão. Indesculpável tanta incompetência. O atleticano que estava tocando flauta sobre o muro entre a Sul-Americana e Brasileiro agora vai ter que focar no Brasileiro, fugir do perigo do rebaixamento. E que nenhum louco duvide da possibilidade. Os anéis já se foram, que fiquem os dedos.

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