Pois não é que a galinha
velha nos colocou no quinto dos infernos. O jogo foi o padrão Atlético dos
últimos tempos. Um gol do adversário logo no início, a inexistente capacidade
de recuperação já determinou o resultado, outro ainda no primeiro tempo, lá se
foi qualquer esperança, a torcida pode ir para casa, nada mais há a fazer a não
ser perder saúde, ver a torcida alviverde deitar e rolar.
Deitou e rolou
merecidamente. Nada a contestar, nem o normal chororô dos vencidos. Eu já falei
tudo quando o Atlético estava lá na frente, agora boquejar contra o time, o
mito Mendes, deixo para quem sacudia a pança de felicidade.
A derrota contra o Coxa dói
mais pela rivalidade, o torcedor vai enfrentar hoje as gozações no escritório,
é chato. Entretanto não é pior que o empate com o Joinville em casa, contra o
Figueira em Floripa, as derrotas contra Vasco e Grêmio. É apenas a continuidade
de um decréscimo de rendimento que desaguou no clássico e deu no que tinha que
dar. Péssimo, para mim um péssimo esperado, por isso menos doloroso.
Este foi um ano
horroroso para o departamento de futebol do Furacão. Indesculpável tanta
incompetência. O atleticano que estava tocando flauta sobre o muro entre a
Sul-Americana e Brasileiro agora vai ter que focar no Brasileiro, fugir do
perigo do rebaixamento. E que nenhum louco duvide da possibilidade. Os anéis já
se foram, que fiquem os dedos.
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