Queria ver progressos, só um pouco mais
e vi o que classifiquei como a pior atuação do Atlético no ano. O gol, que anda
em falta, saiu em frangaço do goleiro do Foz, um chute de fora de Deivid,
pasmem, o artilheiro do Furacão no Paranaense. Mal o torcedor deu uma bocada no
sanduba gelado e a partida já estava empatada, um gol de cabeça de Safirinha em
bola parada. Depois não querem que eu tenha extrassístoles, arritmias, essas
coisas do coração.
Eu que reclamei das substituições
tardias no jogo contra o Paraná, agora tenho que calar a boca. André Lima foi
para o campo ainda no primeiro tempo no lugar de NIkão. Certíssima. Nikão
estava em outro planeta, lento, desatento, alvo fácil da marcação. Impossível
esperar mais. Marcos Damasceno e Eduardo entraram após o intervalo. Aí já tenho
minhas dúvidas.
Pago para alguém me explicar o esquema
do Furacão em início de partida. O que tenha sido parece ter colocado jogadores
em posições diferentes daquelas em que tem melhor rendimento, deu ao time velocidade
paquidérmica, movimentação de hipopótamo. Foi uma dureza para o torcedor. Os
últimos vinte minutos da partida valeram a ida ao estádio. O Atlético da garra
apareceu, evoluiu ofensivamente, perdeu chances. Nada que apague o horror
assistido nos momentos anteriores.
Desorganizado, o Atlético foi novamente
infeliz na busca da finalização. Para o seu Cristóvão tornou-se urgente fazer o
ataque criar algum problema para os goleiros adversários. Já estamos em março.
São dois meses de trabalho, caras novas, sem o retorno esperado. Vou dar uma
dica. O Barcelona tem o “abracadabra” para resolver suas dificuldades, seu
Cristóvão poderia usar o “abre-te Sésamo”.
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