sexta-feira, 4 de março de 2016

ABRE-TE SÉSAMO

Queria ver progressos, só um pouco mais e vi o que classifiquei como a pior atuação do Atlético no ano. O gol, que anda em falta, saiu em frangaço do goleiro do Foz, um chute de fora de Deivid, pasmem, o artilheiro do Furacão no Paranaense. Mal o torcedor deu uma bocada no sanduba gelado e a partida já estava empatada, um gol de cabeça de Safirinha em bola parada. Depois não querem que eu tenha extrassístoles, arritmias, essas coisas do coração.

Eu que reclamei das substituições tardias no jogo contra o Paraná, agora tenho que calar a boca. André Lima foi para o campo ainda no primeiro tempo no lugar de NIkão. Certíssima. Nikão estava em outro planeta, lento, desatento, alvo fácil da marcação. Impossível esperar mais. Marcos Damasceno e Eduardo entraram após o intervalo. Aí já tenho minhas dúvidas.

Pago para alguém me explicar o esquema do Furacão em início de partida. O que tenha sido parece ter colocado jogadores em posições diferentes daquelas em que tem melhor rendimento, deu ao time velocidade paquidérmica, movimentação de hipopótamo. Foi uma dureza para o torcedor. Os últimos vinte minutos da partida valeram a ida ao estádio. O Atlético da garra apareceu, evoluiu ofensivamente, perdeu chances. Nada que apague o horror assistido nos momentos anteriores.

Desorganizado, o Atlético foi novamente infeliz na busca da finalização. Para o seu Cristóvão tornou-se urgente fazer o ataque criar algum problema para os goleiros adversários. Já estamos em março. São dois meses de trabalho, caras novas, sem o retorno esperado. Vou dar uma dica. O Barcelona tem o “abracadabra” para resolver suas dificuldades, seu Cristóvão poderia usar  o “abre-te Sésamo”.

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